União Europeia planeia saída de europeus
Apesar do anúncio de cessar-fogo temporário, as explosões e confrontos de artilharia continuam em Cartum, a capital do Sudão.
Esta sexta-feira, Abdel Fattah al-Burhan, o líder de facto do país desde o golpe de 2021, declarou o compromisso militar com um governo liderado por civis.
Um aparente pedido de apoio internacional, numa altura em que as suas forças combatem um grupo paramilitar rival (RSF), numa luta de poder sangrenta que fez descarrilar as esperanças de uma transição democrática no país.
Mais de 400 pessoas morreram e 3500 ficaram feridas na sequência de sete dias de combates intensos na capital e em outras áreas do país.
A União Europeia planeia a saída de cidadãos europeus.
Numa conferência de imprensa conjunta, Alemanha e Espanha pediram um cessar-fogo.
No Jibuti há um avião pronto para transportar 60 espanhóis e outras 20 pessoas de várias nacionalidades.
Os EUA confirmaram, entretanto, o envio de tropas para o Sudão como medida preliminar para facilitar a possível saída de funcionários da embaixada no país.
A Coreia do Sul já enviou soldados e aparelhos militares para as evacuações.