Ucrânia acusa Rússia de crime de guerra em Bakhmut e destrói míssil hipersónico

Defesas antiaéreas ucranianas em ação perto de Bakhmut, região de Donetsk
Defesas antiaéreas ucranianas em ação perto de Bakhmut, região de Donetsk Direitos de autor AP Photo/Libkos
De  Francisco Marques
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Do lado russo, o líder do grupo Wagner exige ser substituído pelo checheno Kadirov em Bakhmut e Medvedev promete retaliar atentado contra apoiante do Kremlin

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A Ucrânia acusou este sábado a Rússia de ter atacado Bakhmut com bombas de fósforo branco, o que é considerado crime de guerra se for utilizado contra civis, e divulgou imagens de uma aparente “chuva de fogo” sobre edifícios, que assegura prova-lo.

Antes, as forças armadas ucranianas tinham anunciado ter destruído pela primeira vez um míssil hipersónico russo.

Conseguiram-no através de um sistema de defesa antiaéreo americano Patriot, uma das novidades no arsenal da Ucrânia para travar a invasão russa e ajudar a lançar a prometida contraofensiva para expulsar as forças ocupantes do respetivo território.

A neutralização do famoso míssil "Khinzal" terá acontecido quinta-feira à noite, durante uma das recentes ofensivas russas de longo alcance contra a capital Kiev.

Do lado russo, o chefe do grupo mercenário Wagner exigiu ao Kremlin, por carta, ser substituído em Bakhmut pelas tropas do líder checheno Ramzan Kadyrov antes da meia noite de quarta-feira, 10 de maio.

Yevgeny Prigozhin pretende abandonar a invasão da Ucrânia devido à longa escassez de munições.

Em território russo, o escritor pró-Kremlin Zakhar Prilepin ficou ferido num alegado atentado e o vice-presidente russo Dmitri Medvedev garantiu que não ficará impune o ataque ao apoiante da invasão na Ucrânia.

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