"China deve agir para pôr fim à guerra na Ucrânia"

Qin Gang e Annalena Baerbock
Qin Gang e Annalena Baerbock Direitos de autor Michael Kappeler/(c) dpa-pool via AP
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Em Berlim, a ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha disse ao homólogo chinês que os dois lados não podem ser tratados da mesma forma

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A ministra alemã dos Negócios Estrangeiros apelou à China para que atue no sentido de pôr fim à guerra na Ucrânia. Annalena Baerbock encontrou-se com o chefe da diplomacia da China,pela segunda vez no espaço de um mês.

Em Berlim, Qin Gang instou ambas as partes a cessarem as hostilidades, mas a ministra alemã lembrou que os dois lados não podem ser tratados da mesma forma. “À luz do certo e do errado, à luz de um agressor e de uma vítima, a neutralidade significa tomar o partido do agressor”, defendeu Baerbock

Em Berlim, o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês disse que o seu país "está a agir em prol da paz e da negociação", sublinhando que a guerra na Ucrânia é um conflito complexo que deve ser analisado com "sobriedade" e não com "emoção".

Questionada sobre a possibilidade de sanções à China, Baerbock disse que a União Europeia (UE) está a preparar medidas para evitar que bens civis e militares caiam "nas mãos erradas".

Qi Gang avisou que a China irá "retaliar" contra quaisquer sanções que visem empresas chinesas devido ao seu alegado comércio com a Rússia. De acordo com o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, "existe um intercâmbio e uma cooperação normais entre as empresas chinesas e russas" que "não devem ser afetados" por eventuais sanções da UE.

Sobre os esforços diplomáticos do presidente chinês Xi Jinping, o ministro dos Negócios Estrangeiros referiu que Vladimir Putin"acolheu bem" o apelo às negociações e declarou que a Rússia está "aberta" a essa possibilidade.

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