Novos ataques russos em Zaporíjia. Moscovo retira civis da linha da frente

Homem olha para telemóvel num abrigo para civis na região de Zaporíjia, Ucrânia
Homem olha para telemóvel num abrigo para civis na região de Zaporíjia, Ucrânia Direitos de autor DIMITAR DILKOFF/AFP or licensors
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Rumores de uma contraofensiva ucraniana aumentam, apesar de Volodymyr Zelenskyy dizer que Ucrânia precisa de mais tempo para contraatacar.

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Em Zaporíjia, o som das sirenes não tem parado. Num só dia, dizem as autoridades locais, as tropas russas bombardearam a região 70 vezes. O ataque a edifícios residenciais fez pelo oito feridos. Moscovo alega que os alvos são apenas posições militares ucranianas. 

Apesar de declarações contraditórias, a região no sul do país pode estar a ser palco da tão anunciada contraofensiva de Kiev.

Os avanços são confirmados pelo líder do grupo Wagner. Além dos mercenários pró-russos, as próprias Forças Armadas ucranianas confirmaram esta quinta-feira a retirada de cerca de 300 civis de várias cidades próximas da linha da frente na área ocupada pela Rússia.

As movimentações para uma contraofensiva ucraniana são no entanto contrariadas pelo presidente Volodymyr Zelenskyy, que afirma que o país precisa de mais armas e tempo de preparação para um contaataque.

Josep Borrell,chefe da diplomacia da União Europeia, garante que a Europa está empenhada em enviar mais armas para a Ucrânia. Durante a Cimeira Europeia de Defesa e Segurança, esta quinta-feira, Borrell afirmou mesmo que a Rússia "já perdeu" a guerra, apesar de reconhecer que Kiev "ainda não ganhou".

Também na Suíça, o fornecimento de armas à Ucrânia está em cima da mesa, com a Comissão de Política de Segurança do Conselho de Estados a abrir a porta a uma flexibilização da lei da neutralidade. 

África do Sul prometeu investigar o alegado envio de armamento para a Rússia, depois de o embaixador dos Estados Unidos ter acusado o país, que nesta guerra se declarou neutro, de estar a apoiar Moscovo

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