Ucrânia recupera algumas posições à volta de Bakhmut

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De  Oleksandra Vakulina
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A estratégia de Kiev parece passar agora por ataques cirúrgicos nos arredores da emblemática cidade

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As forças ucranianas conduziram com êxito contra-ataques localizados em torno de Bakhmut, - esta é a última conclusão do Instituto para o Estudo da Guerra, na sequência das declarações do comando militar ucraniano de que as forças russas em Bakhmut tinham recuado até 2 km em algumas zonas.

Imagens geolocalizadas publicadas a 9 e 10 de Maio indicam que as forças ucranianas terão conduzido com êxito contra-ataques a norte de Khromove - imediatamente a oeste de Bakhmut - e a noroeste de Bila Hora - 14 km a sudoeste de Bakhmut - e feito pequenos avanços nestas áreas.

Fontes de Kiev afirmaram, a 9 de Maio, que as forças ucranianas destruíram duas companhias da 72ª Brigada de artilharia motorizada do 3º Corpo do Exército, perto de Bakhmut. Uma companhia é composta por cerca de 200 soldados.

O Instituto para o Estudo da Guerra afirma: "a 72ª Brigada de artilharia motorizada independente é emblemática de muitos dos problemas endémicos de geração de forças com que se confrontam constantemente os militares russos".

O aparente empenho, por parte do comando militar russo, de elementos da 72ª Brigada - uma formação que sofreu duas derrotas sucessivas (primeiro na região de Kharkiv e depois no sul da Ucrânia) no eixo de Bakhmut, ao lado de forças de Wagner já enfraquecidas, oferece às forças ucranianas  Oportunidade de explorar cenários de contra-ataques localizados.

O Ministério russo da Defesa afirmou que as forças aerotransportadas russas estão a limitar as acções das forças ucranianas nos flancos em torno de Bakhmut.

Na última de uma série de críticas públicas ao Ministério russo da Defesa, o líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirmou que "os flancos já estão a ceder e a cair (...) Existe um sério risco de cerco do grupo Wagner em Bakhmut em resultado da falha dos flancos."

A ISW avaliou anteriormente que os relatos de contra-ataques ucranianos em toda a região de Donetsk parecem fazer parte de um padrão contínuo de contra-ataques localizados e limitados.

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