Macron: "Putin acordou a NATO com o pior dos eletrochoques"

Emmanuel Macron, presidente de França
Emmanuel Macron, presidente de França Direitos de autor Yoan Valat/AP
De  Maria Barradas com Agências
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O discurso de Emmanuel Macron em Bratislava foi marcado por frases fortes sobre a sombra que a invasão russa da Ucrânia lançou sobre a Europa.

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O presidente francês, Emmanuel Macron, disse no Fórum GLOBSEC, em Bratislava, que a invasão russa da Ucrânia reanimou a Organização do Tratado do Atlântico Norte.

Quatro anos depois de ter "diagnosticado" a NATO, em "morte cerebral", Macron diz agora que Putin a acordou.

"Tive em dezembro de 2019 uma frase dura em relação à NATO, sublinhando na altura, permitam que vos recorde, as divisões que existiam no seu seio, entre a Turquia e várias outras potências, falando de "morte cerebral". Poderia dizer hoje que Vladimir Putin a acordou com o pior dos eletrochoques."

Tive em dezembro de 2019 uma frase dura em relação à NATO (...) falando de "morte cerebral". Poderia dizer hoje que Vladimir Putin a acordou com o pior dos eletrochoques.
Emmanue Macron
Presidente de França

Num discurso profundamente europeísta, o presidente francês disse também: "Não deixaremos a Europa ser sequestrada uma segunda vez".

Nas últimas duas décadas, o Fórum GLOBSEC de Bratislava estabeleceu-se como a plataforma líder na região da Europa Central e Oriental e uma das principais conferências estratégicas a nível mundial.

O Fórum facilita a livre troca de ideias e proporciona um local de encontro e reflexão de todos os setores da sociedade, com o objetivo de moldar ativamente o futuro para as gerações vindouras.

Nato debate estatuto da Ucrânia

Esta quinta-feira decorre, em Oslo, a reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO. Os chefes da diplomacia juntam-se para debater o estatuto da Ucrânia.

Os países membros da NATO acordaram, em princípio, que a Ucrânia aderirá à Aliança quando a guerra com a Rússia terminar. 

Esta reunião antecede a cimeira da NATO que está prevista para os dias 11 e 12 de julho, em Vilnius, na Lituânia.

Jens Stoltenberg diz que:"A reunião em Vilnius será uma oportunidade para os chefes de Estado e de Governo aliados acordarem novas medidas para reforçar a nossa dissuasão e defesa e reverem os aumentos significativos das despesas com a defesa, bem como para continuarem o nosso apoio à Ucrânia"

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