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Líder do grupo mercenário Wagner quebra silêncio após alegada revolta

Líder do grupo mercenário Wagner no sábado, 24 de junho
Líder do grupo mercenário Wagner no sábado, 24 de junho Direitos de autor Prigozhin Press Service via AP
Direitos de autor Prigozhin Press Service via AP
De  Francisco Marques
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Yevgeny Prigozhin revela os objetivos da ameaçadora movimentação militar do último fim de semana na Rússia

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O líder do grupo paramilitar russo Wagner quebrou o silêncio e explicou os objetivos da movimentação militar do último fim de semana na Rússia.

Yevgeny Prigozhin garantiu, numa mensagem em vídeo registada em local não identificado, que não pretendia derrubar o poder no Kremlin, mas apenas motivar alterações nas cúpulas de defesa militar da Rússia e evitar a dissolução do grupo paramilitar privado que lidera.

"O objetivo da marcha era para não permitir a destruição do grupo Wagner, não para derrubar o poder no país", afirmou Prigozhin, num vídeo de 11 minutos, no qual assegurou que os civis com quem se cruzou nesse percurso rumo a Moscovo iniciado na sexta-feira à noite manifestaram apoio ao coletivo paramilitar que tem combatido pela Rússia na invasão da Ucrânia.

O líder dos mercenários sublinhou que a mobilização do grupo Wagner no sábado mostrou "os graves problemas de segurança" na Rússia, tendo o grupo percorrido "780 quilómetros com pouca resistência.”

“Mostrámos o nível de organização que o Exército russo deveria ter”, acrescentou.

Sublinhou ainda que no terreno não morreu um único soldado russo e lamentou que as unidades do grupo tenham sido obrigadas a responder aos ataques dos aviões e dos helicópteros das Forças Armadas russas que tentaram deter as colunas militares.

Prigozhin, exilado na Bielorrússia, não deu detalhes sobre o paradeiro atual nem sobre os planos futuros.

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