O general russo tem ligações de longa data ao chefe do grupo Wagner e não é visto desde o último fim de semana.
O general russo Sergei Surovikin, acusado de envolvimento nos planos da rebelião do grupo Wagner, está incontactável e em parte incerta desde sábado. Alguns meios de comunicação social afirmam que foi detido. A filha diz que o pai está a trabalhar e o Kremlin não faz comentários.
Conhecido por ser implacável e brutal, Surovikin elogiou várias vezes o líder do grupo Wagner. É um dos mais respeitados comandantes de campo do país e comandou as forças russas na invasão da Ucrânia de outubro a janeiro.
Após a rebelião abortada do passado fim de semana, o destino de alguns generais de topo é desconhecido. O Presidente da Rússia conseguiu exilar o chefe dos mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, mas o destino de vários generais ainda não é claro.
Sergei Surovikin tem ligações de longa data a Prigozhin e não é visto desde o início da rebelião, altura em que publicou um vídeo apelando ao fim da mesma.
Alexei Venediktov, antigo diretor da Ekho Moskvy, uma importante estação de rádio independente que foi encerrada pelas autoridades depois de Moscovo ter invadido a Ucrânia, disse que Surovikin e os seus tenentes mais próximos não têm estado em contacto com as suas famílias há três dias, mas não chegou a dizer que foi detido.