Cimeira da Aliança Atlântica junta os 31 Estados-membros da organização na capital lituana
A entrada da Ucrânia na NATO está nas mãos dos 31 Estados-membros e será um dos pratos fortes no menu da cimeira de dois dias que começa esta terça-feira em Vílnius. A Aliança Atlântica abriu portas à Ucrânia em 2008 mas sem definir uma calendarização.
Quinze anos depois, e perante a invasão da Rússia, Kiev pressiona mas a data de entrada é tão ou mais incerta que antes.
Para Jens Stoltenberg, a prioridade é outra:
"Cabe aos aliados e à Ucrânia decidir quando é o momento certo para convidar a Ucrânia a tornar-se membro de pleno direito. A tarefa mais urgente agora é garantir que a Ucrânia prevaleça como uma nação soberana e independente na Europa. Porque se a Ucrânia não prevalecer, então não há qualquer questão a discutir".
Estados Unidos e Alemanha têm-se mostrado reticentes a admitir a Ucrânia enquanto durar a guerra com a Rússia.
Já a Rússia mantém a postura de sempre, dizendo que a entrada da Ucrânia na NATO é uma ameaça para o país e prometendo uma resposta firme.