Presidente dos EUA diz-se preparado para a luta que têm pela frente e garante que os membros da NATO se manterão unidos.
O Presidente dos EUA está na Finlândia, o mais recente membro da NATO, para uma reunião com os líderes dos países nórdicos, a Cimeira US–Nordic Leaders.
Deslocação que se segue ao encontro da NATO que decorreu, durante dois dias, em Vílnius e onde ficou reafirmado o apoio à Ucrânia as sem se abrir a porta à adesão do país ao bloco Atlântico.
Antes de partir da capital lituana, Joe Biden afirmou que a luta contra a agressão russa é um dos principais desafios mundiais que exige uma ampla coligação de países em defesa da liberdade e apelou à resistência.
Volodymyr Zelenskyy parte de Vílnius com um misto de sentimentos
Já o Presidente da Ucrânia termina a cimeira de Vílnius com um "sabor agridoce na boca". Por um lado, não conseguiu que ficasse definido um plano para a adesão do seu país à Aliança Atlântica, não tendo escondido a sua desilusão; por outro, tem um novo conselho NATO-Ucrânia que visa "aproximar" o país da NATO.
Aos jornalistas o chefe de Estado afirmava não ter mudado de opinião, mas acrescentava que, no final das contas, a "mais importante" é que haver "um entendimento comum sobre as condições em que, e quando, a Ucrânia fará parte da NATO. Talvez nem todos os pormenores tenham sido comunicados, mas para mim era muito importante porque disso depende a segurança", afirmava Zelenskyy.
A cimeira terminou com outro avanço naquilo que os líderes consideram ser mais um passo em direção à segurança. A Suécia, que participará nas conversações nórdicas com Biden, esta quinta-feira, recebeu finalmente luz verde para aderir à NATO, depois de a Turquia ter retirado as suas objeções.