Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Ucrânia: Dificuldades na frente oriental e avanços em Bakhmut

Vladimir Putin, presidente da Rússia
Vladimir Putin, presidente da Rússia Direitos de autor  Mikhail Metzel, Sputnik, Kremlin Pool Photo via AP
Direitos de autor Mikhail Metzel, Sputnik, Kremlin Pool Photo via AP
De Euronews
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

No 33° aniversário da declaração de soberania da Ucrânia, a guerra prossegue com a Ucrânia a reconhecer avanços e difculdades e Putin a dizer que a contraofensiva ucraniana não está a ser bem-sucedida.

PUBLICIDADE

A Ucrânia afirma que os combates se intensificaram na frente oriental, tendo as suas forças sido colocadas na defensiva perto da cidade de Kupiansk.

Segundo o governo de Kiev estão a ser feitos avanços perto de Bakhmut, embora lentamente. 

Na região de Kherson, os bombardeamentos russos continuam a destruir casas e escolas.

O Japão reconfirmou o seu "apoio inabalável à Ucrânia". Na reunião dos ministros das Finanças do G20, realizada na Índia, o ministro das Finanças do Japão, Shunichi Suzuki,confirmou que os ativos detidos pela Rússia sob a supervisão do G7 não serão transferidos até que a Rússia pague indemnizações à Ucrânia.

Do lado de Moscovo,  Vladimir Putin afirma que a contraofensiva ucraniana destinada a reconquistar território não está a ser bem sucedida e que as tentativas de romper as defesas russas falharam.

O Ministério da Defesa russo divulgou imagens que supostamente mostram um sistema autopropulsado russo a disparar contra posições ucranianas.

Esta segunda-feira expira o prazo do acordo sobre a exportação de cereais e não se vislumbra ainda a sombra de um acordo. Moscovo ameaçou não o renovar, alegando que as suas exigências, nomeadamente a melhoria das suas próprias exportações de cereais e fertilizantes, não estão a ser respeitadas. 

Fontes da ONU, organismo que está a mediar as negociações entre a Rússia e a Ucrânia, terá dito à agência russa, TASS: "Estamos a aguardar a posição de Moscovo, tudo é possível".

O acordo tem permitido, desde julho do ano passado, as exportações dos cereais ucranianos através do Mar Negro, temporariamente interrompidas quando a invasão começou, em fevereiro de 2022.

Este domingo, Zelenskyy assinalou o 33° aniversário da declaração de soberania da Ucrânia.

Em 16 de julho de 1990, o documento que decretou que a Ucrânia teria as suas próprias leis - distintas das da antiga URSS - e o seu próprio exército, moeda e banco nacional, foi votado por uma esmagadora maioria de 355 votos contra quatro.

No seu discurso noturno, Zelenskyy afirmou que a Ucrânia "nunca abdicará da sua soberania".

"A liberdade ucraniana será preservada e prevalecerá, independentemente do terror russo. "Todos os anos a Ucrânia vai ficar mais forte..."

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Rússia lança mais de 500 drones e mísseis contra a Ucrânia durante a noite

Últimos ataques russos na Ucrânia matam pelo menos duas pessoas e ferem 33

Mais de um milhão de pessoas na Ucrânia precisam de ser retiradas