Corão gera crise diplomática entre Iraque e Suécia

Crise diplomática entre Iraque e Suécia
Crise diplomática entre Iraque e Suécia Direitos de autor Oscar Olsson/TT NYHETSBYRAN
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De  Euronews com EFE
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Governo iraquiano retira encarregado de negócios da Suécia e pede ao embaixador sueco para abandonar Bagdade devido a um protesto autorizado em Estocolmo

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A União Europeia (UE) e os Estados Unidos condenaram esta quinta-feira o ataque à embaixada da Suécia em Bagdade e pediram às autoridades iraquianas para protegerem as instalações diplomáticas suecas ao abrigo da Convenção de Viena.

A União Europeia "vai aguardar pela adoção rápida pelas autoridades iraquianas das medidas de segurança necessárias para prevenir incidentes adicionais", sublinhou Josep Borrell, o alto-representante da UE para os Negócios Estrangeiros, num comunicado divulgado ao final da tarde.

Por seu lado, Os Estados Unidos consideraram "inaceitável” que as forças de segurança iraquianas não tenham atuado para impedir que os manifestantes invadissem pela segunda vez o recinto da embaixada sueca e a atacassem.

Matthew Miller, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, afirmou que as embaixadas "não devem ser alvo de violência" e instou o governo iraquiano a "cumprir as suas obrigações internacionais para proteger as missões diplomáticas do Iraque de qualquer intrusão ou ataque". Miller destacou que a liberdade de manifestação é um direito essencial das democracias, mas o que aconteceu contra a embaixada sueca é "um ato violento e ilegal".

O Governo iraquiano decidiu, esta quinta-feira, retirar o seu encarregado de negócios da Suécia e pedir ao embaixador do país nórdico que abandone Bagdade, em protesto contra a autorização da queima de cópias do Corão em Estocolmo.

O governo também condenou e comprometeu-se a punir os responsáveis pelo incêndio da embaixada sueca.

Na quinta-feira, a Suécia considerou "inaceitável" o ataque à sua embaixada no Iraque e anunciou que iria convocar o representante diplomático iraquiano em Estocolmo.

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