Polónia vai realizar referendo à migração ilegal

Fronteira da Polónia com a Bielorrússia
Fronteira da Polónia com a Bielorrússia Direitos de autor WOJTEK RADWANSKI
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As perguntas a serem colocadas aos cidadãos no dia das eleições parlamentares foram escolhidas pela maioria formada por populistas nacionalistas, A oposição, que denuncia uma “manipulação” das eleições, vai boicotar o referendo.

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O Parlamento da Polónia, controlado por populistas nacionalistas, decidiu realizar um controverso referendo nacional no dia das eleições parlamentares, 15 de outubro.

Entre as várias questões, uma delas é sobre a "admissão de milhares de migrantes ilegais do Médio Oriente e África".

A oposição, em particular a "Plataforma Cívica", de Donal Tusk, opõe-se fortemente ao referendo; acusam o partido no poder, Lei e Justiça ( PiS), de "demonizar" a questão da migração e "encobrir" outras questões importantes.

O Lei e Justiça diz que a oposição está com medo das respostas dos polacos.

"Estou muito surpreendido que a Plataforma Cívica, que tem Civica no nome, peça um boicote. O próprio Donald Tusk anula o referendo antes de ser aprovado pelo Sejm (Parlamento polaco). Isso significa que eles têm muito medo das respostas a essas questões," afirmou o membro do partido Lei e Justiça (PiS), Marek Ast.

A oposição anunciou que vai boicotar o referendo por considerar que este é, apenas, uma tentativa do PiS "manipular" as eleições.

O referendo terá quatro questões que se prendem com a admissão de migrantes ilegais do Médio Oriente e África, a venda de património do Estado a entidades estrangeiras, a idade de reforma, e a eliminação de barreiras na fronteira com a Bielorrússia.

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