Na Polónia, a rentrée escolar está a ser ensombrada por protestos dos professores que exigem aumentos salariais.
Na Europa é tempo de regresso às aulas, mas com turbulência à mistura.
Em França, os alunos de duas escolas primárias em La Vierrière, no oeste de Paris, começam, esta segunda-feira, o ano letivo numa casa diferente.
As escolas onde estudavam foram incendiadas durante os motins registados no início do verão, na capital francesa.
Na Polónia, o novo ano escolar arranca ao som de protestos.
Os professores exigem aumentos salariais de 20%. Na sexta-feira, 3500 professores, representantes de organizações educativas e encarregados de educação de todo o país juntaram-se numa manifestação coletiva.
“Tenhamos consciência de que a educação está hoje num ponto de viragem, numa grande viragem. A questão é como é que vamos sair dessa reviravolta. É uma questão sobre o futuro dos estudantes, sobre o futuro da educação, dos trabalhadores da educação. Está tudo nas nossas mãos”, sublinhou Slawomir Broniarz, presidente do sindicato dos professores polacos.
Na Sérvia, a primeira semana de aulas será temática. Na segunda os alunos serão avaliados, mas sem notas.
As mudanças foram adotadas para aliviar a ansiedade no regresso às aulas e o trauma dos alunos, ainda mal refeitos do choque provocado pelo trágico tiroteio numa escola de Belgrado em maio, no qual morreram noves pessoas, incluindo oito crianças.