Peritos da ONU dizem que Rússia continua a cometer crimes de guerra

AFP
AFP Direitos de autor YASUYOSHI CHIBA/AFP or licensors
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Comissão de inquérito da ONU destaca crimes de tortura, violência sexual e ataques contra civis cometidos pelas forças russas na Ucrânia

PUBLICIDADE

A Rússia continua a cometer crimes de guerra na Ucrânia: a conclusão é da comissão de investigação de peritos da ONU, que precisou, perante o Conselho dos Direitos Humanos em Genebra, que esses crimes incluem tortura, violência sexual, ataques deliberados contra civis e ataques contra infraestruturas energéticas.

Há testemunhos de crimes dos dois lados do conflito, mas a grande maioria é atribuída às forças russas.

Vrinda Grover, Comissão Internacional de Inquérito Independente da ONU:"Deploramos o facto de as forças armadas russas continuarem a atacar instalações civis e médicas que beneficiam de um estatuto de proteção. A Comissão deplora igualmente o facto de continuar a verificar-se violência sexual relacionada com o conflito, em violação do direito humanitário internacional e dos direitos humanos."

Os peritos também destacaram alegações de genocídio e a possível responsabilidade de meios de comunicação russos na incitação dos crimes.

Erik Mose, Comissão Internacional de Inquérito Independente da ONU:"O que dissemos na atualização oral é que estamos preocupados com as alegações de genocídio e que estamos a analisar melhor essas questões. E, em relação a isso, também mencionámos que um dos aspectos pode ser a questão do incitamento, que vem de certos meios de comunicação russos."

Moscovo não esteve representada durante a apresentação em Genebra, já que a Assembleia Geral da ONU expulsou, no ano passado, a Rússia do Conselho dos Direitos Humanos na sequência da invasão da Ucrânia.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Mau tempo faz vítimas mortais na Ucrânia

Efeitos das operações ucranianas em Kherson

Peritos alertam para limitações dos recentes avanços ucranianos