Milhares de ativistas saíram às ruas de Roma para exigir uma revolução na política climática. Na Suécia, os jovens voltaram a protestar frente ao parlamento.
Os jovens italianos querem que o mundo se livre dos combustíveis fósseis e culpam o governo pela inação.
Em Roma, Beatrice Fiori, estudante e ativista climática, afirma: "Isto é contra este governo, que aumenta as desigualdades entre os cidadãos, aumenta o custo da escolaridade, impede o direito de estudar e também está a dividir a Itália ao meio, com autonomia diferenciada. Queremos dizer ao governo Meloni: Basta! Queremos mudança e queremos ser ouvidos. Agora!"
Um outro ativista climático, Valerio Mezzanotte, diz: “O governo Meloni fez muito pelos combustíveis fósseis, só que do lado errado. Porque embora a emergência climática esteja a piorar a cada dia, como está aos olhos de todos, estamos agora a atingir 2 graus de aumento de temperatura, bem fora dos acordos de Paris. O governo Meloni anda por aí a negar as alterações climáticas com declarações embaraçosas do Ministro do Meio Ambiente e Energia , Gilberto Pichetto Fratin e do Ministro dos Transportes, Matteo Salvini, que parecem ter retrocedido 20 anos”.
Manifestação também na Suécia
Também na Suécia, alguns ativistas climáticos do movimento Fridays for Future, de Greta Thunberg, se reuniram, uma vez mais, em frente ao parlamento, em Estocolmo, para destacar as consequências das alterações climáticas.
Thunberg e alguns outros jovens manifestantes empunharam cartazes pedindo ações para mitigar as mudanças climáticas.
Um manifestante disse que os jovens continuam a mostrar que não estão satisfeitos com a inação dos líderes mundiais.