Historiadora destacou-se no estudo do papel da mulher no mercado de trabalho.
A norte-americana Claudia Goldin - professora e investigadora da universidade de Harvard e especialista em história do trabalho e da economia - foi a vencedora do Nobel da Economia. O último anúncio da Real Academia Sueca de Ciências, em 2023. Trata-se da terceira mulher a ser agraciada com este prémio.
A academia sueca distinguiu Goldin por, com o seu trabalho, "ter aprofundado o nosso conhecimento sobre os resultados das mulheres mercado de trabalho", como se lia no anúncio publicado nas redes sociais.
A investigadora dos EUA estudou "200 anos de participação das mulheres no mercado de trabalho" e demonstrou que apesar do crescimento económico contínuo, os salários das mulheres não acompanharam, sistematicamente, os dos homens e que continua a existir um fosso, apesar de as mulheres terem adquirido níveis de educação mais elevados do que os homens.
Este galardão não é, formalmente, um prémio Nobel, mas é administrado pela Fundação que atribui estas importantes distinções. Desde 1969, que o Nobel da Economia foi equiparado às cinco categorias que já existiam e premeia alguém que se destacou na área das Ciências Económicas.
O Nobel da Economia foi atribuído todos os anos desde que foi criado, num total de 54 vezes. O mesmo não se pode dizer dos outros galardões: o Nobel da Medicina não foi atribuído nove vezes, o da Física por seis ocasiões e o da Química oito. O Nobel da Literatura não foi entregue sete vezes e o da Paz 19 vezes.