Washington diz que a falta de meios e liderança no exército russo está a deixar os soldados com "o moral em baixo".
A Casa Branca acusa a Rússia de estar a executar soldados que não cumpram ordens superiores e a ameaçar de morte unidades inteiras caso recuem na linha de combate contra a Ucrânia.
Vinte meses após a invasão, Washington diz que a falta de meios e estratégia de Moscovo está a deixar o moral das tropas russas em baixo.
"Os militares russos parecem estar a usar aquilo a que chamamos "táticas de ondas humanas", lançando um grande número de soldados mal treinados para o combate, sem equipamento adequado, sem liderança, sem recursos e sem apoio. Não é surpreendente que as forças russas tenham o moral em baixo, tendo em conta todas estas condições", afirmou aos jornalistas o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby.
Mike Johnson dá prioridade a Israel
O novo líder da Câmara dos Representantes norte-americana,Mike Johnson, garantiu, esta quinta-feira, que Washington "não vai abandonar a Ucrânia", mas que, tendo em conta a situação no Médio Oriente, a prioridade dos EUA é dar apoio a Israel.
A passagem para segundo plano está a preocupar Kiev. Em Bruxelas, o presidente Volodymyr Zelenskyy apelou aos líderes da União Europeia a "fazer tudo para evitar que um incêndio internacional ainda maior deflagre no Médio Oriente".
"Os inimigos da liberdade estão muito interessados em levar o mundo livre para a segunda frente [de combate]", afirmou o chefe de Estado ucraniano.
Rússia acusa Ucrânia de ataque a central nuclear
O ministério russo da Defesa alega ter impedido, esta quinta-feira, o ataque de um drone perto da central nuclear de Kursk, no sul do país.
Segundo duas agências noticiosas, uma explosão danificou a fachada de um armazém de resíduos nucleares, na região, perto da povoação de Kurchatov.