Emmanuel Macron na dianteira da luta contra a crise humanitária em Gaza

Conferência Humanitária para Gaza, Paris
Conferência Humanitária para Gaza, Paris Direitos de autor Ludovic Marin/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
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De  Euronews com AP, AFP
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Chefes de Estado da UE, representantes da ONU e da Cruz Vermelha debatem, em Paris, soluções para a crise humanitária em Gaza.

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Paris acolhe uma Conferência Humanitária para Gaza, que reúne chefes de Estado da União Europeia, representantes da ONU e da Cruz Vermelha, mas sem a presença de Israel.

O objetivo é dar "respostas concretas" à situação da população de Gaza, sujeita à ofensiva do exército israelita, em resposta aos ataques do Hamas de 07 de outubro.

Hoje, a situação é grave e está a degradar-se de dia para dia. No imediato, temos de trabalhar para proteger os civis. Para isso, precisamos de uma trégua humanitária, rapidamente, e temos de trabalhar para um cessar-fogo. Isto tem de ser possível.
Emmanuel Macron
Presidente de França

O comissário-geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente (UNRWA), alertava que é preciso que nos afastemos "do precipício antes que seja demasiado tarde". Philippe Lazzarini referia que "a perspetiva genuína de um estatuto palestiniano é fundamental" para a estabilidade da região. "É do interesse de todos, incluindo de Israel, encontrar uma solução que permita a israelitas e palestinianos viverem em paz lado a lado", concluia.

Emmanuel Macron, anfitrião do encontro, apelava às organizações de apoio humanitário para continuarem a atuar em Gaza, numa iniciativa de paz e segurança, e lembrava a Israel a sua responsabilidade de respeitar a lei e proteger os civis.

O chefe de Estado gaulês lembrava que a "luta contra o terrorismo não pode desenrolar-se sem regras, Israel sabe-o. A armadilha do terrorismo é a mesma para todos nós: ceder à violência e renunciar aos nossos valores", frisava Macron.

Por seu lado, Israel nega a existência de uma crise humanitária em Gaza e tem afirmado, repetidamente, que não haverá cessar-fogo enquanto os reféns não forem libertados.

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