Trégua entre Israel e Hamas "mais perto que nunca"

Palestinianos rezam pelos familiares mortos nos bombardeamentos israelitas, em frente à morgue do Hospital al Aqsa em Deir al Balah, na Faixa de Gaza
Palestinianos rezam pelos familiares mortos nos bombardeamentos israelitas, em frente à morgue do Hospital al Aqsa em Deir al Balah, na Faixa de Gaza Direitos de autor Adel Hana/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
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O Qatar, que tem estado a mediar um acordo entre Israel e o Hamas, está confiante nos progressos das negociações. Hamas e Benjamin Netanyahu confirmam "desenvolvimentos".

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O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou reunir-se esta terça-feira com os gabinetes de guerra e segurança e o governo israelita, na sequência dos "desenvolvimentos" relativos à libertação de reféns.

Horas antes, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar afirmava que as negociações estavam numa "fase crítica e final" e "mais perto que nunca" de chegar a um acordo.

O Qatar tem estado a mediar o diálogo entre as duas partes. Em cima da mesa podem estar uma pausa de vários dias nas hostilidades, a libertação de cerca de 50 civis feitos reféns pelo Hamas, bem como de mulheres e crianças palestinianas detidas sob a custódia de Israel.

Os progressos foram também confirmados pelo grupo islamita, à espera de tréguas para poder ver entrar em Gaza ajuda humanitária e a transferência de feridos para hospitais estrangeiros.

Netanyahu excluiu sempre um cessar-fogo em Gaza enquanto o Hamas não libertasse todos os prisioneiros capturados a 7 de outubro.

A ofensiva aérea e terrestre de Telavive tem avançado no enclave, onde o exército de Israel diz ter atingido 250 alvos do grupo islamita, nos últimos dois dias.

As autoridades palestinianas afirmam que, na segunda-feira, 12 pessoas foram mortas num ataque aéreo ao hospital indonésio, no norte de Gaza.

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