COP28: Macron pede fim do carvão nos países do G7 até 2030

Emmanuel Macron, presidente da França, na COP28, no Dubai, 1 de dezembro de 2023
Emmanuel Macron, presidente da França, na COP28, no Dubai, 1 de dezembro de 2023 Direitos de autor AP Photo
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Os líderes europeus tentam tomar a dianteira nas negociações internacionais sobre o clima na COP28, no Dubai, durante o "dia dos líderes".

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O presidente francês, Emmanuel Macron, instou os países do G7 a eliminarem completamente o carvão antes de 2030, dando assim o exemplo aos outros. De acordo com Macron, em França, até 2030, os combustíveis fósseis em geral "serão largamente minoritários, pela primeira vez desde a Revolução Industrial". Macron prometeu livrar-se do petróleo até 2045 e do gás até 2050.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, enalteceu o Clube Internacional do Clima, formalmente fundado no ano passado como uma iniciativa do G7 para reunir países para "coordenar os esforços e medidas internacionais para combater o aquecimento global e implementar o Acordo Climático de Paris". Scholz afirmou que 36 países já aderiram, incluindo "muitos representantes do Sul Global". 

Os principais emissores - Brasil, China, Índia e Rússia - não estão, no entanto, presentes.

O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, juntou-se aos apelos para a eliminação progressiva do carvão e do gás, afirmando que "não podemos salvar um planeta em chamas com uma mangueira de incêndio de combustíveis fósseis".

Por sua vez, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, referiu que grandes promessas têm sido feitas há muitos anos, mas o seu cumprimento não tem sido assim tão grande até à data. 

"A política climática está perto do ponto de rutura porque o fosso entre as promessas e o cumprimento está a minar a credibilidade", afirmou. 

Sunak foi imediatamente alvo de críticas no Reino Unido por ter passado mais tempo a bordo do seu avião,  emissor de gazes,  do que no palco da cimeira.

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