Enquanto a guerra se aproxima do segundo inverno e a região de Kherson sofre a pressão das bombas russas, familiares dos soldados ucranianos reclamam limite de tempo na linha da frente para as tropas exaustas.
Duas pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas em bombardeamentos russos na região de Kherson, no domingo.
Ao mesmo tempo, a Ucrânia afirma que as suas defesas antiaéreas abateram 10 drones russos.
No oeste da Ucrânia, cerca de 1.000 cidades e aldeias terão sofrido cortes de energia, uma vez que a região está a ser fustigada pelo tempo invernoso.
À medida que a batalha defensiva contra a Rússia entra no seu segundo inverno, as famílias dos soldados têm-se mobilizado no seu apoio. Alguns pediram o regresso das tropas cativas, enquanto outros questionaram quanto tempo mais os soldados exaustos poderiam suportar a batalha diária. Muitos dos familiares estão a pedir períodos fixos na frente de combate, apelando à abolição do serviço militar de duração indeterminada.
Entretanto, o Ministério da Defesa russo divulgou mais imagens das suas tropas na linha da frente.
Kiev está a investigar as alegações de que as forças russas dispararam contra soldados ucranianos que se renderam, com base num vídeo que circula sobre o alegado incidente e lembra que "o assassinato de prisioneiros de guerra é uma violação grosseira das convenções de Genebra e é classificado como um crime internacional grave".