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COP28 aprova acordo histórico para transição global dos combustíveis fósseis

COP28 aprova acordo histórico para transição global dos combustíveis fósseis
Direitos de autor  Peter Dejong/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
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De Euronews
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COP28 chegou a acordo para a transição dos combustíveis fósseis. O novo texto foi celebrado com uma ovação.

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Os países na COP28 aprovaram esta quarta-feira um acordo considerado histórico para transição global dos combustíveis fósseis. 

A presidência da COP propôs um novo texto, que insta os países a esforçarem-se para conseguirem uma profunda e rápida redução das emissões de gases com efeitos de estufa, com medidas como "ir até ao abandono dos combustíveis fósseis”.

O presidente, o sultão Al Jaber, mostrou-se orgulhoso da decisão unânime, que foi recebida com ovação e longos aplausos pelos representantes na cimeira.

O acordo hoje alcançado surge após várias críticas ao projeto apresentado na terça-feira, que não previa a eliminação dos combustíveis fósseis e foi considerado "incoerente" e uma sentença de morte para as nações mais vulneráveis. 

A versão agora aprovada tem, pela primeira vez, um apelo explícito às nações para que façam a transição dos combustíveis fósseis, mas não inclui um compromisso explícito para a sua eliminação progressiva, como era pedido por vários países.

Em vez disso,o texto pede às nações para que contribuam para os esforços globais para a transição dos combustíveis fósseis em sistemas de energia, de forma "justa, ordenada e equitativa, acelerando a ação nesta década crítica".

O novo documento refere ainda que os países reconhecem que é necessária a "rápida e sustentável redução das emissões de gases que causam efeito de estufa, em linha com a meta dos 1,5 graus" - prevista no Acordo de Paris - e pede que se triplique a capacidade global de produção de energias renováveis até 2030. Pede-se ainda o desenvolvimento de uma lista de "tecnologias de zero e baixa emissão" de gases e o abandono das tecnologias de utilização de carvão.

O acordo reflete o consenso de quase 200 países que se reuniram no Dubai nas últimas duas semanas.

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