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Netanyahu "destroçado" com morte de reféns às mãos do exército de Israel

Netanyahu fez uma comunicação ao país sobre a morte de três reféns pelo exército de Israel
Netanyahu fez uma comunicação ao país sobre a morte de três reféns pelo exército de Israel Direitos de autor  Menahem Kahana/Pool Photo via AP
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De Euronews
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Numa comunicação ao país, o primeiro-ministro de Israel reforçou a convicção de que a guerra tem de continuar até à desmilitarização da Faixa de Gaza.

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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, diz-se "destroçado" depois de as suas tropas terem erradamente abatido três reféns israelitas. O chefe do governo disse que "isso deixou toda a nação de coração partido". No entanto, insiste que a pressão militar deve continuar, pois, segundo ele, é a única forma de libertar os reféns ainda detidos na Faixa de Gaza.

Na comunicação que fez ao país, insistiu na continuação da guerra contra o Hamas: "Com toda a tristeza, quero esclarecer: a pressão militar é necessária tanto para o regresso dos raptados como para alcançar a vitória sobre os nossos inimigos. Sem a pressão militar, não teríamos sido capazes de produzir um plano que resultasse na libertação de 110 reféns, e só a continuação da pressão militar trará a libertação de todos os nossos reféns", disse Netanyahu.

Netanyahu insiste que a guerra deve ir "até ao fim", que é a "desmilitarização de Gaza". As forças israelitas insistem que cada pedaço da Faixa de Gaza está "militarizado": no sábado, as forças israelitas afirmaram que o hospital Kamal Adwan, no norte do território, foi utilizado como centro de comando e que foram encontradas armas e equipamento até dentro de incubadoras para bebés prematuros.

O Hamas, por sua vez, classificou a operação no hospital como "um massacre horrível" que ceifou "muitas" vidas de civis e culpou também a administração de Joe Biden.

Funcionário diplomático francês morto

O Ministério dos Negócios Estrangeiros francês anunciou que um dos seus agentes foi morto em Gaza na quarta-feira. O homem ter-se-á refugiado na casa de um dos seus colegas do Consulado Geral de França e a casa foi atingida por um bombardeamento israelita, que matou cerca de dez pessoas, na quarta-feira à noite.

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