Partido do presidente Vucic vence eleições na Sérvia

O presidente sérvio e líder do Partido Progressista Sérvio, Aleksandar Vucic, declarou vitória da lista A Sérvia Não Pode Parar nas eleições deste domingo
O presidente sérvio e líder do Partido Progressista Sérvio, Aleksandar Vucic, declarou vitória da lista A Sérvia Não Pode Parar nas eleições deste domingo Direitos de autor Darko Vojinovic/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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Como era previsto, o partido populista do presidente, Aleksandar Vucic, reforçou o seu poder, com as primeiras projeções dos resultados a apontarem para uma vitória com 47% dos votos.

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Os populistas da Sérvia tiveram razões para comemorar na noite de domingo, depois de reivindicarem uma vitória esmagadora nas eleições legislativas antecipadas do país, que foram marcadas por relatos de grandes irregularidades eleitorais.

Em jogo estavam também eleições autárquicas em algumas localidades. Apesar de terem concorrido 18 partidos, a disputa de votos foi sobretudo entre o Partido Progressista Sérvio do presidente Aleksandar Vucic e a coligação centrista da oposição Sérvia Contra a Violência.

Tal como se previa, a eleição parece ter reforçado Vucic e o seu partido no poder.

"A lista A Sérvia Não Pode Parar certamente terá mais de 127 mandatos. Quer sejam 128, 129 ou 130, dependendo do resultado desta eleição, a lista A Sérvia Não Pode Parar terá uma maioria absoluta no parlamento da República da Sérvia", celebrou o presidente sérvio.

A coligação da oposição apostava numa participação elevada que pudesse representar uma mudança.

Segundo os primeiros resultados, o Partido Progressista de Vucic teve 47% dos votos, já a coligação Sérvia Contra a Violência teve apenas 23%. 

A oposição esperava uma surpresa em Belgrado, a capital, onde uma vitória prejudicaria seriamente a governação do Partido Progressista no país.

Mesmo antes da votação começar no domingo, alguns observadores eleitorais denunciaram que assistiram a pressões sobre os eleitores, propaganda de medo e abuso de cargos públicos e instituições promovidas pelas autoridades. Também houve relatos de compra de votos e suborno de eleitores.  A oposição falou num processo eleitoral "sujo".

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