Primeiro-ministro belga frisou, ao lado da presidente da Comissão Europeia, que o financiamento à Ucrânia não deixará de ser uma prioridade nos próximos seis meses.
Preparar o futuro e estabilizar o apoio financeiro à Ucrânia são as prioridades da presidência belga do Conselho da União Europeia.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von Der Leyen, juntou-se esta sexta-feira ao primeiro-ministro Alexander de Croo, em Bruxelas, para assinalarem o início da presidência rotativa dos belgas, e ambos reforçaram que a ajuda à Ucrânia não deixará de ser uma preocupação nos próximos seis meses.
"Todos assistimos aos recentes bombardeamentos brutais na Ucrânia [...], precisamos urgentemente de avançar com a estabilização do apoio financeiro ao país", reiteirou von der Leyen.
"A população europeia olha para a União Europeia. Olha para a União Europeia com expectativas claras, com expectativas de ser protegido, de reforçar o seu bem-estar e com a expectativa de preparar um futuro comum. Um futuro comum aqui na Europa também quer dizer, claro, a Ucrânia no coração da Europa", acrescentou ainda o primeiro-ministro belga.
Em dezembro, os líderes europeus falharam o acordo para aprovar o quadro financeiro plurianual. Dentro deste quadro está o pacote de 50 mil milhões de euros para ajudar a Ucrânia até 2027. O impasse será novamente abordado numa cimeira extraordinária em fevereiro.
A Bélgica assumiu a 1 de janeiro de 2024, pela décima terceira vez, a presidência rotativa do Conselho da União Europeia, sucedendo a Espanha.
O lema dos belgas para o próximo semestre é proteger, fortalecer e preparar, durante um período que se antevê politicamente turbulento na Europa, com as eleições europeias marcadas para o próximo mês de junho.
Depois da presidência belga segue-se a presidência húngara, com nova composição do Parlamento Europeu e Comissão Europeia.