Lava atinge casas após erupção vulcânica na Islândia

Vulcão junto a Grindavik entrou novamente em atividade este domingo
Vulcão junto a Grindavik entrou novamente em atividade este domingo Direitos de autor Marco Di Marco/AP
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De  Euronews
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Várias casas já arderam após nova erupção vulcânica na Islândia. População foi novamente retirada de Grindavik. Cidade está sem luz e água.

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Várias casas já arderam na sequência de uma nova erupção do vulcão Fagradalsfjall, na Islândia, que entrou novamente em atividade este domingo.

Esta nova erupção obrigou à retirada da população de Grindavik, situada a cerca de 41 quilómetros a sul da capital, Reiquiavique.

Numa declaração ao país, o presidente da Islândia, Guðni Th. Jóhannesson, alertou para um "período de agitação assutador", garantindo que as autoridades não vão baixar os braços.

O chefe de Estado apelou ainda à população para ter fé e esperança, assinalando que é um dever de todos os islandeses assegurar que quem perdeu a casa tem direito a uma habitação. “Nós, islandesas, fazemos isto juntos. Não vamos desistir”, prometeu.

Após um briefing que reuniu os principais dirigentes do país, também o diretor da proteção civil islandesa, Víðir Reynisson, declarou que os eventos deste domingo serão "lembrados durante muito tempo". "Estamos apenas provavelmente a ver o início de uma cadeia de eventos que vão continuar e que serão difíceis de lidar", advertiu o responsável, sublinhando que "este é o evento mais sério no que diz respeito a erupções vulcânicas desde 1973".

O diretor da proteção civil adiantou que há danos consideráveis na infraestrutura, revelando que não há nem água quente, nem eletricidade em Grindavík, cidade piscatória com menos de 4.000 habitantes. Várias casas arderam e algumas estão perto do fluxo de lava.

A primeira-ministra da Islândia, Katrín Jakobsdóttir, que também participou no briefing, afirmouque este era um “dia negro” para Grindavík e para toda a Islândia, prometendo ajuda à população.

Depois da última erupção, em novembro de 2023, as autoridades procuraram reforçar a segurança na localidade de Grindavik, com a construção de muros de contenção que pudessem impedir a passagem de lava e proteger as infraestruturas locais.

A atividade vulcânica acontece cerca de três semanas depois do último episódio na região, a 18 de dezembro. Trata-se da segunda erupção na mesma falha vulcânica. Nessa ocasião, a localidade de Grindavik teve de ser evacuada e os cerca de 4.000  habitantes transferidos para uma zona mais segura.

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