Algas cultivadas em laboratório salvam espécies no Mar Negro

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Durante dois anos, biólogos romenos cultivaram em laboratório uma espécie de alga que esperam agora propagar no Mar Negro, para ajudar à sobrevivência de outras espécies em vias de extinção.

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Uma espécie de alga, em risco de extinção no Mar Negro, mas essencial à vida marinha, foi multiplicada por biólogos em laboratório e está agora a ser plantada nas zonas costeiras de Constanta e Agigea, na Roménia.

Esta espécia, que antes era abundante na região, é crucial para o desenvolvimento de outras espécies marinhas, mas tem sido destruída desde a década de 70 do século passado devido à acumulação de sedimentos e poluição.

As sementes da alga foram colocadas numa área de costa com cerca de 300 metros quadrados e os especialistas esperam que a plantação ajude algumas espécies de peixes e crustáceos a sobreviverem na região. O processo de cultivo em laboratório da alga levou cerca de dois anos.

Além de ser essencial para a sobrevivência do ecossistema, esta espécie de alga é também um indicador preciso da qualidade da água: só permanece quando as águas estão suficientemente limpas e livres de poluição.

Dependendo do ritmo de crescimento, a alga poderá ser depois propagada por toda a costa romena, permitindo a reconstrução dos ecossistemas ameaçados pela falta de preservação do meio ambiente.

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