Tribunal da Relação condena Sarkozy a um ano de prisão, com seis meses de pena efetiva

Sarkozy excedeu limite de gastos legais na campanha para a reeleição em 2012, que acabou por perder para François Hollande
Sarkozy excedeu limite de gastos legais na campanha para a reeleição em 2012, que acabou por perder para François Hollande Direitos de autor CHRISTOPHE ENA/AP
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Sarkozy foi condenado, no âmbito do processo de financiamento ilegal durante a campanha presidencial em 2012, a uma pena de prisão de um ano, metade da qual poderá ser cumprida em prisão domiciliária.

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O antigo Presidente francês Nicolas Sarkozy foi condenado a um ano de prisão, seis meses de pena suspensa e seis de pena efetiva, no processo de financiamento ilegal durante a sua campanha presidencial em 2012.

O Tribunal da Relação de Paris confirmou esta quarta-feira a sentença após o recurso interposto pelo ex-chefe de Estado francês, depois de ter sido condenado em 2021 a um ano de prisão por um tribunal de primeira instância.

O Ministério Público solicitou, para este segundo julgamento, uma pena de prisão suspensa de um ano.

Agora, Sarkozy terá de cumprir seis meses de pena efetiva, mas o tribunal de primeira instância solicitou que esta sentença fosse ajustada, o que significa que poderá cumprir a pena em prisão domiciliária.

Após o veredito, o antigo chefe de Estado francês deixou a sala do tribunal sem fazer declarações. A defesa de Sarkozy também já anunciou que vai recorrer da decisão junto do Supremo Tribunal francês.

Em setembro de 2021, o Tribunal Correcional de Paris condenou-o no âmbito do processo Bygmalion, que investigou um sistema de faturas falsas que tinha como objetivo esconder gastos excessivos na campanha eleitoral. Em causa estarão gastos de cerca de 43 milhões de euros, quase o dobro do valor máximo legal, na campanha para a reeleição em 2012, que Sarkozy acabou por perder para François Hollande.

Também em 2021, vários outros arguidos foram condenados, como Guillaume Lambert, ex-diretor de campanha de Sarkozy, Jérôme Lavrilleux, vice-diretor de campanha, além de outros ex-dirigentes da empresa Bygmalion, responsável pela organização de eventos na campanha eleitoral de 2012.

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