As autoridades israelitas prenderam várias pessoas no sábado durante uma manifestação contra o governo e a gestão da guerra em Gaza. Aguarda-se por resposta do Hamas à proposta de cessar-fogo.
Uma grande manifestação invadiu as ruas de Telavive na noite de sábado: várias pessoas foram presas enquanto protestavam contra o governo de Benjamin Netanyahu. Centenas de manifestantes bloquearam as estradas principais, interromperam o trânsito, exigiram mais uma vez a demissão do gabinete e pedem que gestão da guerra se concentre em acordo para a libertação dos reféns ainda detidos em Gaza.
Manifestações em Telavive e Jerusalém contra Netanyahu
Milhares de pessoas juntaram-se a uma marcha em Jerusalém, organizada pelas famílias dos reféns. O protesto começou perto da fronteira com Gaza e chegou à cidade na noite de sábado, dirigindo-se para o gabinete de Netanyahu. Apesar da pressão interna e externa, o governo israelita insiste na solução militar para derrotar o Hamas na Faixa de Gaza.
Crescente Vermelho pede libertação de 14 membros em Israel
No sábado, o Exército dos EUA informou que lançou toneladas de primeiros socorros em Gaza a partir do ar, juntando-se a muitos outros países que voam regularmente a região, lançando pacotes hospitalares "direcionados" e "pequenos" pacotes de alimentos para civis.
A Cruz Vermelha Internacional e o Crescente Vermelho saúdam o aumento da ajuda, mas enfatizam que os lançamentos aéreos são "o último recurso", porque são muito caros e não podem sequer atender remotamente às necessidades dos palestinianos. Além disso, a organização pediu a Israel a libertação imediata de 14 funcionários presos há 23 dias no hospital Al-Amal.
As esperanças de uma trégua ainda são vagas. No sábado, autoridades dos EUA disseram que Israel aceitou a estrutura da proposta de cessar-fogo discutida em Paris e no Qatar, que inclui uma trégua de seis semanas. Espera-se agora que o Hamas aceite a proposta. No entanto, nenhum oficial israelita nem do Hamas comentaram a notícia.
Os mediadores retomam as conversações no domingo na capital do Egito, Cairo.