A China respondeu à investigação da UE sobre os subsídios às indústrias verdes, acusando-a de protecionismo.
A China acusou a União Europeia de protecionismo e de "distorção imprudente" da definição de subsídios, em resposta a uma nova investigação da UE sobre os fabricantes chineses de turbinas eólicas.
Segundo o Ministério do Comércio, um funcionário chinês responsável pelo comércio fez "declarações solenes" sobre a questão numa reunião em Bruxelas, na quarta-feira, com Martin Lukas, o diretor-geral da UE para a defesa comercial.
"A distorção imprudente da definição de subsídios por parte da União Europeia e a falta de abertura e transparência nas normas processuais durante a investigação é um ato protecionista que prejudica o ambiente de concorrência leal em nome da concorrência leal", afirma o comunicado.
A investigação aberta pela União Europeia na terça-feira é a última contra empresas chinesas anunciada nos últimos dois meses ao abrigo de um novo regulamento da UE.
A investigação vai analisar se os subsídios chineses estão a dar às empresas de turbinas eólicas uma vantagem injusta na competição por projectos em cinco países membros: Espanha, Grécia, França, Roménia e Bulgária.
"Estamos a utilizar plenamente os instrumentos de que dispomos", declarou a Comissária Europeia responsável pela concorrência, Margrethe Vestager, ao anunciar a medida.