Charles Michel garantiu que o pedido de Zelensky sobre a prestação de mais ajuda militar à Ucrânia foi ouvido pela UE. Os Estados-membros voltaram a apelar a Israel para um cessar-fogo em Gaza.
Os líderes da União Europeia afirmaram, na quarta-feira, estarem prontos para prestar ajuda militar à Ucrânia, num contexto de aumento em grande escala de ataques russos. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participou na cimeira da UE, a partir de Kiev, onde salientou a ameaça que os mísseis de cruzeiro russos representam para o seu país.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, garantiu que o pedido de Zelensky foi bem compreendido pelos Estados-membros.
“Não se trata de uma questão de meses, mas sim de dias e semanas. É muito importante que cumpramos as nossas promessas. E posso garantir que todos os intervenientes estão a fazer tudo o que está ao seu alcance para acelerar e, se possível também, para utilizar as reservas disponíveis, especialmente no domínio dos sistemas de defesa aérea", explicou Michel, citado pelas agências internacionais.
Estados-membros da UE apelam a cessar-fogo em Gaza
Os Estados-membros da UE concordaram, ainda, com a necessidade de moderar e reduzir as tensões no Médio Oriente, e apelaram uma vez mais a Israel para um cessar-fogo imediato em Gaza, bem como a libertação de todos os reféns detidos pelo Hamas.
Michel, citado pelas agências internacionais, sublinhou a unaminidade do pedido dirigido a Israel: "Apelamos a todas as partes para que exerçam a máxima contenção. Este é um sinal muito claro e é efetivamente a nossa posição comum. É um sinal muito claro que queremos enviar".
Bruxelas tem estado atenta às situações geopolíticas na Ucrânia e no Médio Oriente, tendo em conta o potencial risco para as economias europeias. Esta quinta-feira, os eurodeputados vão debater a revitalização do mercado único e a proteção das economias europeias num futuro de crescentes tensões.