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Novo governo dos Países Baixos promete política de asilo "mais rigorosa de sempre"

Governo neerlandês vira-se para a direita após acordo de coligação entre quatro partidos
Governo neerlandês vira-se para a direita após acordo de coligação entre quatro partidos Direitos de autor Associated Press
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Quatro partidos concordaram em formar coligação, seis meses após as eleições legislativas nos Países Baixos. O acordo prevê medidas rigorosas para requerentes de ailo e redução do número de estudantes internacionais.

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Os Países Baixos viraram oficialmente à direita, depois de quatro partidos de direita terem concordado em formar uma coligação, seis meses depois das legislativas, e anunciarem a “mais rigorosa política de asilo de sempre”.

O político de extrema-direita Geert Wilders, que liderou as sondagens nas eleições do ano passado, chegou a acordo com três outros líderes partidários na quinta-feira, pondo fim a meses de negociações que não deixaram claro quem seria o primeiro-ministro.

O político anti-islão e líder do Partido pela Liberdade (PVV) vai formar uma coligação com o Partido Popular para a Liberdade e Democracia (VVD), do primeiro-ministro cessante Mark Rutte, os centristas do Novo Contrato Social (NCS) de Pieter Omtzigt e ainda os populistas do Movimento Agricultor-Cidadão (BBB). 

Wilders anunciou que os quatro partidos chegaram a um acordo mas admitiu que não espera tornar-se primeiro-ministro, porque continua a ser considerado "demasiado extremista" pelos parceiros de coligação. Garantiu, no entanto, que o seu partido será a força motriz da coligação.

 Com grande probabilidade, o primeiro-ministro será um tecnocrata fora do sistema partidário neerlandês. O nome ainda não foi anunciado.

Acordo tem como slogan "Esperança, coragem e orgulho"

O novo acordo de governo, que tem como slogan "Esperança, coragem e orgulho", inclui planos para impor medidas rigorosas aos requerentes de asilo, acabar com o reagrupamento familiar dos refugiados e reduzir o número de estudantes no país. No documento de 26 páginas, que descreve o acordo, pode ainda ler-se que o governo vai procurar “deportar pessoas sem uma autorização de residência válida tanto quanto possível, mesmo à força".

Os partidos de extrema-direita e populistas fazem atualmente parte ou lideram vários governos da UE. Wilders tem sido um aliado político de líderes de direita como o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán, a primeiro-ministra italiana Georgia Meloni e a líder da oposição francesa Marine Le Pen.

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