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Israel diz ter matado alto comandante do Hezbollah no ataque a Beirute

Um homem inspecciona um edifício destruído que foi atingido por um ataque aéreo israelita nos subúrbios do sul de Beirute, Líbano, terça-feira, 30 de julho de 2024 (AP Photo/Hussein Malla)
Um homem inspecciona um edifício destruído que foi atingido por um ataque aéreo israelita nos subúrbios do sul de Beirute, Líbano, terça-feira, 30 de julho de 2024 (AP Photo/Hussein Malla) Direitos de autor  Hussein Malla/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Hussein Malla/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De David O'Sullivan com AP
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Israel conduziu na terça-feira um raro ataque a Beirute, que matou o comandante do Hezbollah alegadamente responsável pelo ataque que matou 12 jovens nos Montes Golãs. O Hezbollah não confirmou o óbito do dirigente.

Israel diz ter matado um comandante do Hezbollah alegadamente responsável pelo ataque com mísseis nos Montes Golãs. Neste raro ataque a Beirute, capital do Líbano, na terça-feira, pelo menos uma mulher e duas crianças morreram e dezenas de pessoas ficaram feridas.

O ataque surge no meio de uma escalada de hostilidades entre Israel e o grupo paramilitar libanês Hezbollah.

Israel declarou que o ataque visava o comandante responsável pelo ataque que vitimou 12 jovens, nos Montes Golã.

"Esta noite, as FDI realizaram em Beirute um ataque dirigido a Fouad Shukur, também conhecido como Sayved Mohsen, o mais alto comandante militar do Hezbollah e chefe da sua unidade estratégica", declarou o porta-voz militar israelita, Daniel Hagari.

"Fouad Shukur era o braço direito de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah e seu conselheiro no planeamento e direção de ataques e operações".

O Hezbollah não confirmou a morte do comandante, e ainda não é claro se ele foi atingido.

Três pessoas, incluindo duas crianças, foram mortas e 74 ficaram feridas no ataque, informou o Ministério da Saúde libanês em comunicado.

Os feridos foram levados para hospitais próximos, tendo sido feito um apelo para a população doar sangue.

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, afirmou no X que "este ato criminoso que teve lugar esta noite é um elo de uma série de operações agressivas que atingem civis em clara violação do direito internacional e do direito humanitário internacional".

O ataque foi condenado por funcionários do Irão e da Síria, com a embaixada do Irão no Líbano a descrever o ataque como "pecaminoso e cobarde".

As FDI e o Hezbollah têm vindo a trocar ataques quase diários nos últimos dez meses.

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