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Diplomatas de topo dos EUA, da Liga Árabe e da Turquia reúnem-se para discutir a transição na Síria

Ministros reúnem-se para discutir a transição de poder na Síria na cidade costeira de Aqaba, no sul do Mar Vermelho, na Jordânia, sábado, 14 de dezembro de 2024.
Ministros reúnem-se para discutir a transição de poder na Síria na cidade costeira de Aqaba, no sul do Mar Vermelho, na Jordânia, sábado, 14 de dezembro de 2024. Direitos de autor  AP Photo
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De David O'Sullivan
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O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Jordânia afirmou que os ministros iriam "discutir formas de apoiar um processo político abrangente liderado pelos sírios para alcançar um processo de transição".

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Diplomatas de topo dos EUA, da Liga Árabe e da Turquia reuniram-se na Jordânia para discutir planos e objetivos para ajudar a Síria na transição do governo deposto de Bashar al-Assad.

Cerca de 12 ministros dos Negócios Estrangeiros, bem como altos funcionários da UE e da ONU, reuniram-se no sábado na cidade jordana de Aqaba, numa tentativa de chegar a um consenso sobre as prioridades da nova liderança na Síria.

No entanto, não estava prevista a presença de representantes sírios.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, afirmou que existe um consenso alargado entre os parceiros regionais quanto ao facto de o novo governo sírio dever ser inclusivo, respeitar os direitos das mulheres e das minorias, rejeitar o terrorismo e proteger e destruir os supostos stocks de armas químicas da era Assad.

Blinken está a realizar uma visita regional a três países do Médio Oriente, tendo já visitado a Turquia, o Iraque e a Jordânia esta semana. Na sexta-feira, encontrou-se com o primeiro-ministro iraquiano.

Numa reunião com o enviado especial das Nações Unidas para a Síria, Geir Pedersen, Blinken disse que esperava falar sobre os desafios que a Síria tem pela frente e "a nossa determinação em trabalhar em conjunto para apoiar uma transição liderada pela Síria, em que as Nações Unidas desempenham um papel fundamental, especialmente no que se refere à prestação de assistência e à proteção das minorias".

Pedersen concordou, dizendo: "O que é fundamental na Síria é que haja um processo político credível e inclusivo que reúna todas as comunidades da Síria".

"O segundo ponto é que precisamos de garantir que as instituições do Estado não entrem em colapso e que a assistência humanitária seja prestada o mais rapidamente possível. E se conseguirmos isso, talvez haja uma nova oportunidade para o povo sírio".

O colapso do regime de décadas da família al-Assad, na semana passada, provocou novos receios de instabilidade e turbulência numa região já de si volátil.

A área está imersa no conflito Israel-Hamas em Gaza e nas hostilidades entre Israel e o Hezbollah no Líbano, apesar de um ténue cessar-fogo.

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