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Dez mortos e mais de 30 feridos em atropelamento em Nova Orleães. Suspeito foi morto pela polícia

Atropelamento no Bairro Francês em Nova Orleães
Atropelamento no Bairro Francês em Nova Orleães Direitos de autor  Gerald Herbert/AP
Direitos de autor Gerald Herbert/AP
De Euronews
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Autarca da cidade diz que se tratou de um ataque terrorista, mas a hipótese não foi confirmada pelo FBI, que diz ter encontrado explosivos no local. Suspeito foi morto pelas autoridades.

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Pelo menos dez pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas quando um camião investiu contra a multidão que celebrava o Ano Novo na cidade norte-americana de Nova Orleães.

Segundo a AP, o atropelamento aconteceu às primeiras horas do dia 1 de janeiro na zona de Bourbon Street, no famoso Bairro Francês da cidade do Estado do Luisiana. Os residentes foram aconselhados pelas autoridades a evitarem a área e os feridos foram transportados para cinco hospitais locais.

Em conferência de imprensa, Anne Kirkpatrick, superintendente da polícia de Nova Orleães, revelou que o atropelamento ocorreu às 3:15 de quarta-feira, hora local - 9:15 em Lisboa.

Kirkpatrick afirmou que um homem conduziu um camião a "alta velocidade" pela Bourbon Street e mostrou um "comportamento muito intencional", procurando atingir o maior número de pessoas possível com o veículo. A superintendente confirmou o balanço provisório de dez vítimas mortais e 35 feridos, referindo que ainda não existe informação suficiente sobre as vítimas, mas que se acredita que sejam na sua maioria locais e não turistas.

O suspeito chegou mesmo a disparar contra as autoridades: dois agentes da polícia estão no hospital, em estado considerado estável. Cerca de 300 polícias estavam no local para garantir a segurança dos festejos da passagem de ano.

Suspeito morreu em tiroteio com a polícia

Falando após a superintendente Anne Kirkpatrick, a agente especial Althea Duncan informou que a investigação ficará agora a cargo do FBI e indicou que foram encontrados engenhos explosivos, estando a ser apurado se eram "viáveis". Foram igualmente feitas buscas por mais explosivos na área onde ocorreu o ataque.

Duncan disse ainda que não se tratou de um "evento terrorista", entrando em contradição com a autarca de Nova Orleães, LaToya Cantrell, que no início da conferência de imprensa das autoridades já tinha vindo dizer que se estava perante um ato terrorista e garantindo que estava em contacto com a Casa Branca. Mais tarde, o FBI informou que estava efetivamente a investigar o ocorrido como um ataque terrorista.

As autoridades não deram inicialmente qualquer informação sobre o suspeito. Horas depois da primeira conferência de imprensa, e sob anonimato, fonte policial disse à AP que o autor do ataque tinha morrido numa troca de tiros com os agentes.

A NBC avançou entretanto, citando fontes policiais, que o homem foi identificado como Shamsud Din Jabbar, de 42 anos.

A Casa Branca indicou que o presidente Joe Biden foi informado sobre o ocorido, bem como o procurador-geral Merrick Garland, declarou o Departamento de Justiça.

Nas redes sociais, circularam vídeos que parecem ter sido gravados no momento do atropelamento e mostram as pessoas a fugir do local. São audíveis tiros e, de acordo com testemunhos recolhidos pela imprensa norte-americana, confirmados entretanto pela polícia, o condutor disparou também uma arma de fogo.

O governador do Estado do Luisiana já veio condenar o "terrível" ataque: numa publicação nas redes sociais, Jeff Landry escreveu que reza por todas as vítimas e por aqueles que responderam à emergência. "Um terrível ato de violência teve lugar em Bourbon Street ao início da manhã", referiu, pedindo a todos os que estão próximos para evitarem deslocar-se ao local.

O incidente ocorreu no final das celebrações do Ano Novo em Nova Orleães e horas antes do pontapé de saída do AllState Bowl, um jogo de futebol americano universitário realizado no Caesars Superdome, na cidade, esperando-se a presença de milhares de pessoas para assistirem à partida. O jogo não foi cancelado.

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