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Erdoğan reitera o apoio turco à integridade territorial da Síria

Uma faixa do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, durante os festejos da queda do governo sírio em Istambul, 8 de dezembro de 2024
Uma faixa do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, durante os festejos da queda do governo sírio em Istambul, 8 de dezembro de 2024 Direitos de autor  Emrah Gurel/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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De David O'Sullivan & Euronews
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As palavras do presidente turco surgem numa altura em que crescem os combates na fronteira entre curdos e rebeldes apoiados pela Turquia.

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O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, prometeu defender a integridade territorial da Síria e continuar a combater o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). A promessa foi feita após a primeira reunião de 2025 do Governo turco.

“Com a revolução épica que ocorreu na nossa vizinha Síria, começou uma nova era tanto neste país como na nossa região”, disse.

Erdoğan reiterou o apoio turco à Síria e à oposição que agora lidera o país. Mas alertou que Ancara iria agir rapidamente contra as ameaças percebidas de desestabilização.

“Se virmos um risco a este respeito, vamos tomar as medidas necessárias rapidamente”, disse Erdoğan, numa referência aos separatistas curdos na Síria.

Depois da queda do regime de Bashar al-Assad, intensificou-se o conflito entre os rebeldes do Exército Nacional Sírio (SNA), apoiados pela Turquia, e as Forças Democráticas Sírias (SDF), lideradas pelos curdos. Os dois lados tentam controlar território nas zonas próximas da fronteira  entre a Síria e a Turquia.

Para Ancara as SDF são um braço do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), um grupo separatista que a Turquia classifica como terrorista.

 “O círculo está a fechar-se para a organização separatista e a sua extensão (na Síria)”, referindo-se às duas organizações curdas. 

Erdoğan comprometeu-se a alcançar uma “Turquia livre de terrorismo” através de meios pacíficos, se possível, mas com força, se necessário, referindo-se a uma proposta de libertar o líder preso do PKK, Abdullah Öcalan, em troca da dissolução do grupo armado.

Durante a revolta que se transformou em conflito na Síria, os curdos das SDF criaram um enclave de governo semiautónomo em todo o nordeste da Síria, nunca se aliando inteiramente a al-Assad em Damasco, nem aos rebeldes que tentavam derrubá-lo.

A Turquia lança regularmente ataques contra combatentes curdos na Síria e no vizinho Iraque, acusando-os de estarem ligados ao PKK.

Mesmo com a família al-Assad fora de cena, a posição de Ancara parece inalterada. Isto ficou evidente na visita histórica do Ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, à Síria, quando reafirmou uma posição forte sobre o grupo liderado pelos curdos.

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