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Trump não descarta uso de força militar para controlar Canal do Panamá e Gronelândia

O presidente eleito Donald Trump fala durante uma conferência de imprensa em Mar-a-Lago, terça-feira, 7 de janeiro de 2024, em Palm Beach, Flórida. (AP Photo/Evan Vucci)
O presidente eleito Donald Trump fala durante uma conferência de imprensa em Mar-a-Lago, terça-feira, 7 de janeiro de 2024, em Palm Beach, Flórida. (AP Photo/Evan Vucci) Direitos de autor  Evan Vucci/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
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De Euronews com AP
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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou recentemente que não descarta o uso de força militar para controlar a Gronelândia e o Canal do Panamá.

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Donald Trump não descarta a possibilidade de recorrer à força militar ou à pressão económica para tentar obter controlo estratégico sobre o Canal do Panamá e a Gronelândia, considerando ambas as regiões como cruciais para a segurança e prosperidade dos Estados Unidos, diz a agência Associated Press.

Trump disse recentemente nas suas declarações controversas , que os EUA deveriam assumir o controlo da Gronelândia e do Canadá, tendo esta última sido surgerida horas depois do primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, ter anunciado a sua demissão.

Em declarações recentes na Flórida, o ex-presidente norte-americano afirmou: "Não posso garantir que não vamos agir em relação ao Panamá ou à Gronelândia. Ambos são essenciais para os nossos interesses de segurança económica e nacional."

O republicano, também já referiu anteriormente sobre a possibilidade do Canadá se juntar aos Estados Unidos, mas disse que não usaria a força militar para o fazer, afirmando que se basearia na “força económica”.

Ao prometer uma “Idade de Ouro da América”, Trump disse também que iria tentar mudar o nome do Golfo do México para “Golfo da América”, afirmando que tem uma “bela sonoridade”.

Trump também aproveitou a conferência de imprensa para dizer que o presidente Joe Biden estava a prejudicar a sua transição para o poder, um dia depois deste ter proibido a exploração de energia offshore na maioria das águas federais, ao recorrer à Lei da Plataforma Continental para proteger as zonas offshore ao longo das costas leste e oeste, o Golfo do México oriental e partes do Mar de Bering Norte do Alasca de futuras atividades de exploraçao de petróleo e gás natural.

Esta não é a primeira vez que Trump demonstra interesse pela Gronelândia. Durante o seu primeiro mandato, em 2019, causou controvérsia ao sugerir que os Estados Unidos poderiam comprar a ilha, um território autónomo da Dinamarca, devido à sua posição estratégica no Ártico. Na altura, a proposta foi rejeitada pelo governo dinamarquês, que considerou a ideia "absurda".

Quanto ao Canal do Panamá, Trump manifestou preocupações sobre o controlo das operações e as tarifas aplicadas aos navios americanos, mencionando também o crescente envolvimento da China na região como um risco estratégico para os Estados Unidos.

As declarações provocaram reações internacionais imediatas. O primeiro-ministro da Gronelândia reiterou que o território "não está à venda", enquanto representantes do governo do Panamá rejeitaram qualquer ideia de mudança no controlo do canal, realçando o seu estatuto de soberania.

Trump, que se prepara para uma nova candidatura presidencial, mostra com estas declarações uma política externa mais agressiva e focada no controlo direto de pontos geoestratégicos. Analistas apontam para possíveis repercussões diplomáticas, num cenário de tensões internacionais em ascensão.

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