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Seis pontos a reter do discurso de tomada de posse de Donald Trump

Donald Trump discursa na tomada de posse no Capitólio, em Washington, D.C.
Donald Trump discursa na tomada de posse no Capitólio, em Washington, D.C. Direitos de autor  Julia Demaree Nikhinson/AP Photo
Direitos de autor Julia Demaree Nikhinson/AP Photo
De Gabriela Galvin
Publicado a Últimas notícias
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Trump deu a entender o conteúdo de várias ordens executivas, no primeiro discurso após a tomada de posse.

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Donald Trump regressou oficialmente ao poder na segunda-feira, tornando-se o 47º presidente dos Estados Unidos, no que considerou ser um "regresso político histórico".

Depois de tomar posse no Capitólio, em Washington, proferiu um discurso de cerca de 30 minutos, o que é relativamente curto para os padrões de Trump.

Aqui estão seis pontos-chave do discurso:

1. Liberdade de expressão

Trump prometeu "trazer de volta a liberdade de expressão", acabando com a censura do governo, numa provável referência a um apoio às principais redes sociais e empresas de tecnologia. Durante o discurso, líderes de empresas tecnológicas, como Elon Musk, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos, sentaram-se na fila à frente do novo Governo de Trump. O impacto que este apoio vai ter nas tentativas da UE de regulamentar os gigantes da tecnologia vai ser uma questão fundamental nos próximos dias e semanas.

2. "Drill, baby, drill"

Trump apelou a uma "emergência energética nacional" para permitir o aumento da produção. Após o discurso, a Casa Branca anunciou que os EUA vão retirar-se do Acordo de Paris sobre o Clima, sendo esta a segunda vez que Trump se retira do acordo voluntário para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. Políticas que criam ansiedade entre os responsáveis da UE para o Pacto Ecológico.

3. Reivindicações territoriais de Marte ao Panamá

Numa aparente referência ao plano de colonização de Marte, Trump prometeu "expandir o nosso território". Também repetiu planos de política externa, mencionando a guerra entre Israel e o Hamas e afirmando falsamente que "a China está a explorar o Canal do Panamá", mas que "vamos recuperá-lo". No início deste mês, recusou-se a excluir a possibilidade de recorrer à força militar para assumir o controlo desta importante via de navegação.

4. É melhor não dizer nada...

Trump não mencionou os manifestantes condenados por atacar o Capitólio dos EUA a 6 de janeiro de 2021. Uma omissão relevante, dado já ter dito que planeia perdoar muitos deles já hoje.

5. Cruzada anti-woke

O novo presidente sugeriu planos para reverter as políticas de diversidade, equidade e inclusão do ex-presidente Joe Biden, dizendo que seu Governo vai reconhecer apenas dois géneros - masculino e feminino - e vai interromper as tentativas de "manipular socialmente raça e género em todos os aspetos da vida pública e privada".

6. MAGA revisitado

Trump prometeu elevar a posição dos EUA na cena mundial, afirmando que "o declínio da América acabou". Também elogiou o seu regresso à Sala Oval como "prova de que nunca se deve acreditar que algo é impossível na América".

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