Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Netanyahu oferece um "pager dourado" a Donald Trump

O presidente dos EUA, Donald Trump, oferece uma chave ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, durante a reunião na Casa Branca, na terça-feira, 15 de setembro de 2020.
O presidente dos EUA, Donald Trump, oferece uma chave ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, durante a reunião na Casa Branca, na terça-feira, 15 de setembro de 2020. Direitos de autor  Alex Brandon/ AP
Direitos de autor Alex Brandon/ AP
De Clara Nabaa & يورونيوز
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button

A receção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca, provocou uma grande controvérsia, uma vez que o encontro parecia ter dimensões políticas que ultrapassavam os limites do protocolo habitual.

PUBLICIDADE

A receção do primeiro-ministro de Israel por Donald Trump na Casa Branca incluiu alguns momentos invulgares, desde a forma como Trump cumprimentou o seu aliado, até uma troca de presentes muito pouco convencional e com significados ocultos.

Trump puxa a cadeira para Netanyahu

Um vídeo do presidente dos EUA a puxar a cadeira para que Netanyahu se sentasse enquanto estes se encontravam na Casa Branca tornou-se viral nas redes sociais. O gesto pode ser considerado invulgar e levantou questões sobre o que poderia significar. Terá sido apenas um gesto de cortesia?

A cena, que parece extremamente amigável, reflete a natureza da relação próxima entre as duas partes, uma vez que Trump não escondeu o seu apoio absoluto a Netanyahu desde que assumiu a presidência e o seu desejo de reforçar ao máximo as relações israelo-americanas.

Uma prenda invulgar... Netanyahu oferece "pager dourado" a Trump

No âmbito da reunião entre os dois aliados em Washington, Netanyahu ofereceu a Donald Trump um presente pouco convencional: um pager dourado e um pager normal, tal como noticiado pelos meios de comunicação social israelitas, incluindo o Jerusalem Post e o Times of Israel.

De acordo com os relatos, a resposta de Trump ao presente foi atípica, quando o presidente dos EUA recordou, e elogiou, o ataque de Israel ao Hezbollah utilizando pagers em setembro passado, descrevendo-o como uma "grande e maravilhosa operação".

Em troca, o novo presidente republicano entregou a Netanyahu uma fotografia dos dois durante a visita, acompanhada de uma dedicatória personalizada: "Para Bibi, o grande líder".

O ataque a que Trump se referiu não foi apenas uma operação de segurança, mas uma das operações israelitas mais mortíferas dos últimos anos.

A 17 e 18 de setembro, menos de uma semana antes da guerra de Israel contra o Líbano, o Estado judeu levou a cabo atentados bombistas contra pagers no Líbano e na Síria, matando e ferindo dezenas de pessoas.

Os ataques mataram 39 pessoas e feriram mais de 3.400, algumas das quais ficaram gravemente feridas, incluindo lesões oculares e amputações de dedos.

Meses após os ataques, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu veio a público confirmar a sua responsabilidade direta na operação. Ao contrário dos EUA, que sempre disse não ter tido qualquer envolvimento.

Israel declarou que a operação visava exclusivamente os membros do Hezbollah, enquanto fontes libanesas confirmaram que havia civis, incluindo crianças, entre as vítimas.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

EUA poderão revelar plano de paz de Trump para a Ucrânia já na próxima semana

Aumentam preocupações e dúvidas com plano da UE para construir campos de deportação fora das suas fronteiras

Trump renomeia Departamento de Defesa dos EUA para Departamento de Guerra