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Decapitação no primeiro encontro: o que se sabe sobre o crime que está a chocar Portugal

Polícia em Lisboa
Polícia em Lisboa Direitos de autor  AP
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De Euronews
Publicado a Últimas notícias
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O alegado assassino, um doutorando em engenharia, levou a cabeça na mochila e depois guardou-a no frigorífico de casa.

Primeiro, um segurança de uma obra encontrou um cadáver sem cabeça, num beco no centro de Lisboa. No dia seguinte, um homem dirigiu-se ao Hospital de São José, também no centro da cidade, e entregou uma cabeça que trazia na mochila.

O homem confessou o crime e foi detido na esquadra da polícia do hospital. Os contornos do que aconteceu começaram entretanto a ser conhecidos: vítima e agressor, ambos de nacionalidade estrangeira, terão estabelecido contacto numa aplicação de encontros e, ao que foi revelado pelos primeiros indícios, o homicídio aconteceu durante um primeiro encontro amoroso - a Polícia Judiciária fala em “razões de índole pessoal” para o crime.

O Ministério Público confirma que os dois homens se conheceram na madrugada do crime, de quarta para quinta-feira da semana passada. O agressor espetou uma faca no pescoço da vítima, desferindo vários golpes.

“Pese embora se tenha tentado defender, a vítima acabou por perder as forças e cair no chão, continuando o arguido a desferir várias facadas e golpes, acabando por conseguir separar a cabeça do resto do corpo”, escreve uma nota do Ministério Público.

“De seguida, colocou a cabeça da vítima dentro da mochila que trazia consigo, arrastou o corpo para um local com entulho, de forma a passar mais despercebido, e regressou a casa, onde guardou a cabeça da vítima no congelador”, continua o comunicado.

Segundo Correio da Manhã, o agressor chama-se Jonathan Uno, tem 29 anos e nacionalidade nigeriana. Está em Portugal há poucos meses para fazer um doutoramento em Engenharia Civil no Instituto Superior Técnico.

A vítima, Mussa Balsé, um guineense de 34 anos, já vivia em Portugal há vários anos.

O jornal diz ainda que o assassino lavou e cuidou da cabeça em casa e depois entregou-a embrulhada em papel de alumínio.

O alegado assassínio confessou o crime à polícia, mas manteve-se em silêncio quando foi apresentado em tribunal. Está, neste momento, em prisão preventiva, indiciado dos crimes de homicídio qualificado e profanação de cadáver.

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