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Sete civis mortos em ataques russos na Ucrânia na véspera da reunião Trump-Putin

ARQUIVO: Soldados ucranianos disparam contra drones russos na região de Dnipropetrovsk, na Ucrânia, 10 de agosto de 2025.
ARQUIVO: Soldados ucranianos disparam contra drones russos na região de Dnipropetrovsk, na Ucrânia, 10 de agosto de 2025. Direitos de autor  AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De Euronews
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Os ataques, que danificaram casas e uma escola, ocorrem antes da cimeira do Alasca.

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Os ataques russos mataram pelo menos sete civis e feriram 17 pessoas em toda a Ucrânia, horas antes da cimeira de paz entre os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia no Alasca.

Nas primeiras horas desta sexta-feira, a Rússia lançou cerca de uma centena drones e mísseis. A Força Aérea da Ucrânia diz que as defesas aéreas intercetaram 63 destes drones.

Quatro pessoas foram mortas na região de Kharkiv, duas em Donetsk e uma em Kherson. Dezassete pessoas ficaram feridas em todo o país, incluindo uma criança.

Foram também registados danos generalizados em casas, numa escola e noutras infraestruturas civis.

A Rússia tem vindo a atacar diariamente cidades ucranianas através de ataques aéreos, que se intensificaram significativamente nos últimos meses.

De acordo com a Missão de Observação sobre os Direitos Humanos da ONU na Ucrânia (HRMMU, na sigla em inglês), o número de vítimas civis na Ucrânia atingiu em julho um novo máximo de três anos.

Com 286 civis mortos e 1.388 feridos, o número de vítimas em julho foi o mais elevado desde maio de 2022.

A HRMMU disse ainda que a utilização de armas de longo alcance, como mísseis e bombas de dispersão, foi responsável por quase 40% das vítimas (89 mortos e 572 feridos).

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, a HRMMU documentou a morte de pelo menos 13.883 civis, incluindo 726 crianças.

Também na última madrugada, as forças ucranianas atacaram uma refinaria de petróleo na região russa de Samara e outros alvos russos, informou o Estado-Maior da Ucrânia.

A refinaria está localizada em Syzran, a cerca de 800 quilómetros da fronteira da Ucrânia com a Rússia.

Segundo Kiev, a instalação é uma das maiores da Rosneft, o gigante petrolífero russo controlado pelo Estado. A fábrica de Syzran produz uma vasta gama de combustíveis, incluindo combustível para aviação, e abastece as Forças Armadas russas, acrescentou o Estado-Maior da Ucrânia.

Outras fontes • AP

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