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Identificadas as primeiras vítimas do acidente do elevador da Glória

Identificadas as primeiras vítimas do acidente do elevador da Glória
Identificadas as primeiras vítimas do acidente do elevador da Glória Direitos de autor  AP Photo
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De Lina Ferreira
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Entre as vítimas mortais estão funcionários da Santa Casa da Misericórdia e um funcionário da Carris. Identificação das vítimas mortais estrangeiras pode demorar algum tempo.

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Esta quinta-feira, começaram a ser conhecidas as identidades das vítimas do acidente do Elevador da Glória no centro de Lisboa. Grande parte dos afetados são estrangeiros, o que dificultada a identificação.

A primeira vítima conhecida foi André Marques, um guarda-freio, de 40 anos, que trabalhava no ascensor. A informação foi dada pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (SITRA) e depois confirmada pela Carris, a empresa que opera os transportes coletivos de Lisboa.

“Profissional dedicado, amável, sorridente e sempre disposto a contribuir para um bem maior”, escreveu a Carris num comunicado, acrescentados que André trabalhava há 15 anos na empresa. “O seu valor e profissionalismo, reconhecidos por todos, teve um fim trágico"

Segundo a CNN Portugal, quatro dos mortos eram funcionários da Santa Casa de Misericórdia. Há também outros três trabalhadores da instituição.

“Uma tragédia que tocou diretamente a nossa instituição”, escreveu a Santa casa no X, encontro mostrava uma fotografia com bandeiras identificados.

Há também a informação da morte de um cidadão alemão. O homem morreu no local. Segundo a CNN Portugal, estava acompanhado de uma criança de três anos, que teve ferimentos ligeiros, e da mãe, que está nos cuidados intensivos do Hospital de Santa Maria.  Foi operada às pernas e tem fraturas no braço e na coluna.

A criança foi inicialmente resgatada por um agente da polícia de Segurança Pública (PSP) que o acompanhou até ao hospital. Entretanto, os familiares já chegaram a Lisboa.

Grande parte dos mortos é de nacionalidade estrangeira, mas até agora ainda não há informação oficial de que países. A informação vai ser dada pelo Ministério Público.

Para fazer as autópsias, o Instituto de Medicina Legal ativou a equipa de desastres de massa e chamou equipas de várias partes do país. Para além das autópsias é também preciso fazer a identificação dos corpos, dificultada pelo estado de alguns cadáveres.

Na manhã de quinta-feira, a diretora da Proteção Civil da Câmara Municipal de Lisboa, Margarida Castro, apenas indicou que as primeiras 15 vítimas mortais (que faleceram no local) são adultas, sendo sete homens e oito mulheres.

Margarida Vastro deu, no entanto, mais informações sobre a nacionalidade dos feridos. Vêm pelo menos de dez países diferentes: quatro portugueses, dois alemães, dois espanhóis, um  sul-coreano, um cabo-verdiano, um canadiano, um italiano, um francês, um suíço e um marroquino. Há quatro feridos cuja nacionalidade não foi apurada.

A imprensa italiana descreve a mulher ferida como sendo Stefania Lipidi, que se encontrava acompanha pelo filho. Tem o braço engessado a vai regressar a Itália na sexta-feira.

"Aquelas duas horas foram agonizantes: disseram-me que não me podiam ajudar imediatamente porque havia pessoas mortas", relatou ao Corriere de la Sera. "Eu estava a suar frio, o meu corpo estava a congelar, as minhas costas doíam-me, a dada altura colocaram-me uma manta térmica."

Os dois espanhóis feridos já tiveram alta, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha. José Manuel Albares também referiu que não há espanhóis entre os mortos.

Segundo o Público Brasil um dos feridos tem nacionalidade brasileira. Foi atendido no hospital Amadora Sintra e, entretanto, já teve alta.

A situação está a ser acompanhada pelas embaixadas em Lisboa. Familiares e amigos podem também contactar a Polícia Judiciária (telefone 211 968 000 ou email chefepiquetelx@pj.pt)

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