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Trump diz à Europa: "Os vossos países estão a ser arruinados" pela migração

O Presidente dos EUA, Donald Trump, discursa na Assembleia Geral das Nações Unidas, 23 de setembro de 2025
O Presidente dos EUA, Donald Trump, discursa na Assembleia Geral das Nações Unidas, 23 de setembro de 2025 Direitos de autor  AP Photo
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No seu discurso na ONU, Trump avisou a Europa que as políticas de imigração e climáticas estão a destruir o seu património e a causar um "desastre absoluto".

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No seu primeiro discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas desde 2020, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avisou a Europa que a imigração está a "destruir a vossa herança" e a arruinar os seus países.

Trump classificou a imigração e as políticas de combate às alterações climáticas como um "monstro de cauda dupla" que está a arruinar o continente europeu, condenando de forma particularmente dura aquilo a que chamou "o desastre da imigração sem medidas".

"Se não impedirem a entrada de pessoas que nunca viram antes, com as quais não têm nada em comum, o vosso país vai falhar", disse Trump.

"Sou o presidente dos Estados Unidos, mas preocupo-me com a Europa. Adoro a Europa, adoro as pessoas da Europa. E detesto vê-la a ser devastada pela energia e pela imigração, esse monstro de cauda dupla que destrói tudo à sua passagem."

"Estão a fazê-lo porque querem ser simpáticos", disse, dirigindo-se diretamente aos líderes europeus. "Querem ser politicamente corretos e estão a destruir o vosso património".

Pelo meio, deixou críticas ao presidente da Câmara Municipal de Londres, Sadiq Khan, primeiro muçulmano a liderar o executivo de uma capital ocidental, dizendo que "é um presidente de Câmara terrível, que quer impor a Sharia (lei islâmica) em Londres". Em resposta, o município londrino disse que "não pretende dignificar as palavras ultrajantes e preconceituosas de Trump dando-lhe uma resposta".

Trump mostrou assim vontade de exportar para a Europa o modelo nacionalista com que está a governar os Estados Unidos, numa altura em que a extrema-direita cresce também deste lado do Atlântico.

Deixou ainda fortes críticas à própria ONU, que classificou como "uma força global incompetente, corrupta e perniciosa que deveria seguir o exemplo da sua própria liderança". Acusou ainda as Nações Unidas de não o terem deixado resolver os conflitos na Ucrânia e na Faixa de Gaza, dizendo que "o organismo apenas oferece palavras vazias, não o deixando finalizar as negociações" Rematou afirmando: “A ONU tem um potencial enorme, mas está longe de atingir esse potencial. Tudo o que parecem fazer é escrever cartas com palavras muito fortes e depois nunca dar seguimento a essas cartas. São palavras vazias, e palavras vazias não resolvem guerras. A única coisa que resolve guerras é a ação.”

Outras fontes • AP

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