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Espanha e EUA intercetam um narco-submarino com toneladas de cocaína na Galiza: 14 detidos.

Fotografias da operação policial.
Fotografias da operação policial. Direitos de autor  Cortesía: Policía Nacional
Direitos de autor Cortesía: Policía Nacional
De Christina Thykjaer
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Uma operação conjunta da Polícia Nacional espanhola e da DEA levou à apreensão de 3,6 toneladas de cocaína num narco-submarino na Galiza. Os 14 detidos incluem os três tripulantes da embarcação, que já se encontram em prisão preventiva.

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Agentes da Polícia Nacional espanhola, numa operação conjunta com a Agência Antidroga dos Estados Unidos (DEA), desferiram um duro golpe no tráfico de droga na Galiza com a detenção de 14 pessoas e a apreensão de mais de 3,6 toneladas de cocaína. A droga, transportada num semi-submersível, chegou à costa da Corunha em meados de setembro.

A operação foi ativada a 13 de setembro, quando foi detetada a descarga de pacotes na praia de Niñeiriños. Uma perseguição levou à interceção de parte da mercadoria, enquanto o resto foi localizado no dia seguinte sob uma lona na praia. Os três tripulantes do narco-submarino, encharcados e tentando fazer-se passar por peregrinos a bordo de um táxi, foram finalmente detidos graças à colaboração da polícia local.

Esta é a primeira investigação policial que consegue prender a tripulação de uma embarcação deste tipo depois de chegar a terra. De acordo com as investigações, a organização criminosa operava a partir de Outes, na Corunha, e utilizava empresas-fantasma dedicadas à reparação e venda de material náutico para encobrir as suas actividades. As embarcações tinham sido adaptadas com motores de alta potência e de última geração para garantir velocidades elevadas e maior capacidade de carga.

A operação culminou com 18 buscas nas regiões de Barbanza e O Salnés, onde os agentes apreenderam 54.680 euros em dinheiro, duas embarcações, cinco veículos, um reboque, 33 telemóveis, equipamentos de transmissão, dispositivos de armazenamento e documentação diversa. Doze dos 14 detidos, incluindo os três tripulantes do semi-submersível, ficaram em prisão preventiva, acusados de tráfico de droga e de pertencerem a uma organização criminosa.

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