Maus tratos e humilhações por parte das autoridades israelitas denunciados por espanhóis que regressaram a Madrid. Greta Thunberg e outros ativistas gregos deverão regressar esta segunda-feira a Atenas.
Os cidadãos gregos que participaram na Flotilha Global Sumud e que foram detidos pelas autoridades israelitas deverão regressar à Grécia num voo especial coordenado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros grego.
Os gregos partirão do aeroporto de Eilat, que fica perto do centro onde os ativistas estão detidos.
Os meios de comunicação israelitas informaram que dezenas de ativistas de outros países regressarão aos seus países de origem através da Grécia, incluindo franceses e suecos.
Entre os cidadãos que se deslocarão a Atenas, encontra-se Greta Thunberg, que terá sido alvo de maus-tratos por parte das autoridades israelitas.
"Fomos maltratados"
Os ativistas espanhóis que chegaram a Madrid no domingo também se queixaram de maus-tratos e humilhações.
"Os maus tratos físicos e psicológicos repetiram-se diariamente. Fomos espancados, arrastados. Vendaram-nos os olhos. Fomos algemados", disse aos jornalistas o ativista Rafael Borrego.
Os primeiros 21 espanhóis foram repatriados depois de assinarem um documento em que reconheciam que tinham entrado ilegalmente em Israel, explicou o Ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, José Manuel Alvarez.
Outros 28 que se recusaram a assinar permanecem em Israel e espera-se que a sua detenção continue.