Os primeiros sete reféns libertados já chegaram a território israelita. No total, deverão ser libertados 48 prisioneiros do Hamas, 20 dos quais se pensa estarem vivos. Entretanto, Israel deverá libertar cerca de 1.900 prisioneiros palestinianos.
O Hamas libertou sete reféns à guarda da Cruz Vermelha na manhã de segunda-feira, os primeiros a serem libertados no âmbito do cessar-fogo acordado entre Israel e o Hamas.
De acordo com as forças israelitas foram libertados Matan Angrest, os irmãos Gali e Ziv Berman, Alon Ohel, Eitan Mor, Guy Gilboa-Dalal e Omri Miran.
As FDI indicaram que estas pessoas já "atravessaram a fronteira para o Estado de Israel" e que "estão atualmente a caminho do ponto de acolhimento inicial no sul de Israel, onde se reunirão com as suas famílias".
Não existem lusodescententes entre os sete cidadãos libertados. Sabe-se que existem seis reféns com nacionalidade portuguesa, três deles ainda com vida.
O acordo prevê a troca dos últimos 20 reféns israelitas detidos em Gaza por mais de 1.900 prisioneiros palestinianos na segunda-feira de manhã.
Espera-se que sejam libertados 250 palestinianos que cumprem penas perpétuas ou longas nas prisões israelitas, bem como 1.700 que foram detidos na Faixa de Gaza durante a guerra.
No início de segunda-feira, o Comité Internacional da Cruz Vermelha afirmou ter iniciado uma "operação multifásica" para supervisionar a libertação dos reféns e dos prisioneiros.
A troca de reféns marca um avanço depois de ter sido acordado um cessar-fogo após pouco mais de dois anos de guerra.
Os principais canais de televisão israelitas transmitiram uma emissão especial durante a noite antes da libertação dos reféns, à medida que a expetativa aumentava. Antes do amanhecer, multidões começaram a juntar-se à volta de um grande ecrã na Praça dos Reféns em Telavive.
Em Gaza, espera-se que uma vaga de camiões de ajuda da ONU entre no enclave onde centenas de milhares de pessoas ficaram sem casa após a ofensiva militar israelita de dois anos.
Acompanhe aqui o nosso ao minuto:
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UE congratula-se com a libertação de reféns de Gaza, atribuindo o mérito a Trump
A chefe da política externa da União Europeia, Kaja Kallas, congratula-se com a libertação de sete reféns israelitas pelo Hamas, destacando o papel do presidente dos EUA, Donald Trump, neste “marco crucial para a paz”.
Today marks a rare moment of hope in the Middle East.
— Kaja Kallas (@kajakallas) October 13, 2025
The release of hostages is a major success for diplomacy and a crucial milestone toward peace. President Trump made this breakthrough possible.
Securing peace in Gaza will be extraordinarily complex. (1/2)
O presidente Donald Trump cumprimenta o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, à chegada ao Aeroporto Internacional Ben Gurion, na segunda-feira, 13 de outubro de 2025, perto de Tel Aviv. (AP Photo/Evan Vucci)
O que se sabe até agora?
- Sete dos 20 reféns vivos já atravessaram a fronteira para Israel e irão receber tratamento inicial, antes de se reunirem com as suas famílias. "Bem-vindos a casa", escreveu o Ministério dos Negócios Estrangeiros numa série de mensagens nas redes sociais, com retratos de Matan Angrest, Gali e Ziv Berman, Guy Gilboa-Dalal, Omri Miran, Eitan Mor e Alon Ohel.
- Os restantes 13 reféns confirmados como vivos, juntamente com os corpos de 26 reféns mortos e outros dois cujo destino é desconhecido, também deverão ser libertados esta segunda-feira, de acordo com a Reuters. Em troca dos reféns, Israel libertará 250 prisioneiros palestinianos e entregará 1.700 detidos.
- Veículos da Cruz Vermelha ja estão prontos para recolher o segundo grupo de reféns.
- O presidente dos EUA, Donald Trump, aterrou em Israel, onde deverá discursar no parlamento israelita antes de viajar para o Egito para organizar uma cimeira sobre a paz no Médio Oriente.