O Presidente Isaac Herzog apresentou um pedido de desculpas às vítimas em nome do Estado de Israel, reconhecendo que os ataques "frangmentaram" vidas.
Israel assinalou dois anos desde que os militantes do Hamas realizaram ataques no sul de Israel, em 7 de outubro de 2023, com uma cerimónia oficial.
As principais figuras de Estado do país, incluindo o Presidente Isaac Herzog, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o presidente do parlamento, Amir Ohana, participaram nas cerimónias e discursaram no evento.
Netanyahu, no seu discurso, prometeu trazer mais famílias israelitas para viver nas comunidades do sul que foram atacadas pelo Hamas.
Nos últimos dois anos, várias pessoas que residiam nestas comunidades fugiram para outros locais, receando que ataques semelhantes do Hamas possam voltar a ocorrer no futuro.
"Temos uma missão nacional crucial para reabilitar as comunidades em torno de Gaza como uma região florescente de renascimento", disse Netanyahu.
"Estamos a investir enormes quantias neste projeto e já estamos a ver os resultados. Mais de 90% dos residentes regressaram à maioria das comunidades afetadas. Mas não estamos satisfeitos com isso", afirmou. "Vamos trazer novas famílias para lá. Vamos bater recordes de crescimento".
O Presidente Isaac Herzog apresentou um pedido de desculpas às vítimas em nome do Estado de Israel, reconhecendo que os ataques "fragmentaram" vidas e famílias e manifestou a esperança de que todos os afetados "sarassem as feridas".
"Tudo o que posso fazer é abraçar-vos, pedir desculpa em nome do Estado de Israel e esperar, em nome de toda uma nação, que encontrem a cura e o conforto, que aprendamos e investiguemos o desastre e sejamos dignos do vosso sacrifício", afirmou.
Milhares de pessoas assistiram à cerimónia, que contou com um grande ecrã que mostrava algumas das atrocidades cometidas e os reféns que foram levados pelo Hamas para Gaza.
Os ataques do Hamas mataram 1.139 pessoas quando centenas de militantes do grupo, sediado em Gaza, invadiram colonatos perto do enclave palestiniano. Levaram também 251 pessoas como reféns para Gaza.
Israel respondeu com uma operação militar que durou pouco mais de dois anos e matou cerca de 68.000 palestinianos, de acordo com as autoridades de saúde locais em Gaza.