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Ajuda começa a entrar em Gaza com Israel a limitar entregas devido a alegadas violações da trégua por parte do Hamas

Os palestinianos correm para os camiões que transportam ajuda do Programa Alimentar Mundial (PAM) enquanto passam por Deir al-Balah, no centro de Gaza, quarta-feira, 15 de outubro de 2025
Os palestinianos correm para os camiões que transportam ajuda do Programa Alimentar Mundial (PAM) enquanto passam por Deir al-Balah, no centro de Gaza, quarta-feira, 15 de outubro de 2025 Direitos de autor  Abdel Kareem Hana/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Abdel Kareem Hana/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
De Malek Fouda
Publicado a Últimas notícias
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Israel diz que só permitirá a entrada diária em Gaza de 300 camiões de ajuda humanitária e alimentos, apesar de o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas permitir o dobro dessa quantidade.

Uma caravana humanitária com alimentos, combustível e material médico atravessou, na quarta-feira, o posto fronteiriço de Rafah, que liga o Egito a Gaza, segundo o Crescente Vermelho egípcio.

A entrada de ajuda humanitária no enclave foi interrompida na segunda e na terça-feira devido à troca de prisioneiros e de reféns entre Israel e o Hamas e a um feriado judaico.

O comboio, composto por 400 camiões, inclui 5.700 toneladas de alimentos e farinha, mais de 1.400 toneladas de material e equipamento médico e cerca de 2.500 toneladas de combustível, informou o grupo humanitário egípcio.

As emissoras estatais egípcias exibiram imagens dos comboios à medida que atravessavam o ponto de passagem.

Os camiões seguiram para uma zona de inspeção israelita na passagem de Kerem Shalom, antes de serem autorizados a entrar na Faixa de Gaza.

Camiões que transportam ajuda humanitária entram na passagem de Rafah entre o Egito e Gaza, na sequência de um acordo entre Israel e o Hamas sobre um cessar-fogo
Camiões que transportam ajuda humanitária entram na passagem de Rafah entre o Egito e Gaza, na sequência de um acordo entre Israel e o Hamas sobre um cessar-fogo Mohammed Arafat/AP

No âmbito da primeira fase do acordo de cessar-fogo, mediado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que entrou em vigor no início desta semana, Israel deveria permitir a passagem de 600 camiões que transportam ajuda para Gaza diariamente, para igualar os níveis pré-guerra.

O organismo de defesa israelita que supervisiona o fornecimento e a distribuição de ajuda humanitária, o COGAT, notificou as organizações responsáveis pelo fornecimento de ajuda de que só permitiria a entrada de metade dessa quantidade por dia.

Não ficou imediatamente claro se o COGAT estava a cumprir, desse modo, as ameaças feitas anteriormente por Israel de reduzir a quantidade de ajuda que entrava no enclave.

Israel ameaçou manter a passagem de Rafah encerrada e reduzir o fornecimento de ajuda, acusando o Hamas de libertar os corpos dos reféns mortos com demasiada lentidão.

O acordo apoiado por Trump estipulava que os restos mortais dos 28 reféns mortos, juntamente com os 20 vivos, deveriam ser libertados até segunda-feira.

Membros do Crescente Vermelho egípcio vigiam os camiões que transportam ajuda humanitária à medida que entram na passagem de Rafah entre o Egito e Gaza, 12 de outubro de 2025
Membros do Crescente Vermelho egípcio vigiam os camiões que transportam ajuda humanitária à medida que entram na passagem de Rafah entre o Egito e Gaza, 12 de outubro de 2025 Mohammed Arafat/AP

O COGAT recusou-se a comentar se a redução das quantidades de ajuda autorizadas a entrar no território palestiniano está ou não relacionada com esse facto, depois de ter sido questionado pela Associated Press.

Grupos humanitários apelaram a Israel para que respeitasse imediatamente os termos do acordo e permitisse a entrada dos 600 camiões diários acordados para auxiliar a população de dois milhões de habitantes da Faixa de Gaza, que necessita urgentemente de alimentos e recursos.

Segundo estes grupos, a ajuda é desesperadamente necessária para reabastecer Gaza de bens de primeira necessidade, dos quais foi privada durante meses, depois de Israel ter limitado o fluxo de ajuda para o enclave para aumentar a pressão sobre o Hamas, uma medida que os grupos humanitários classificaram como um crime de guerra.

Outras fontes • AP

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