A Administração Fiscal Nacional informou que foram descobertas grandes quantidades de droga durante o controlo de uma cidadã sueca de 26 anos no aeroporto Chopin.
Uma mulher de nacionalidade sueca viajava de Banquecoque para Varsóvia quando foi intercetada no aeroporto pelas autoridades de inspeção, Krajowa Administracja Skarbowa (KAS), em português significa Administração Fiscal Nacional.
Na mala trazia quatro pacotes de matéria seca selada a vácuo envolta em papel de alumínio, com cerca de 10 quilos cada. Um teste de despistagem de drogas revelou tratar-se de canábis, o que foi posteriormente confirmado pelo Laboratório Aduaneiro e Fiscal de Otwock.
A mulher foi abordada pela autoridade aduaneira quando passava no corredor "nada a declarar".
Quando questionada pelos agentes, respondeu que não sabia o que estava dentro das malas e que alguém lhe tinha pedido para transportar a bagagem.
Foi estimado que a droga apreendida pelo KAS, que pesava no total quase 40 kg, valia no mercado mais de 1,9 milhões de PLN (447 716,00 euros).
No gabinete do Procurador do Distrito de Varsóvia-Ochota, a mulher foi acusada de contrabando de uma quantidade significativa de estupefacientes. Foi detida temporariamente por um período de três meses e pode ser condenada a uma multa e a uma pena de prisão de 3 a 20 anos pelo crime que cometeu.
Este é um dos maiores casos divulgados de contrabando de droga neste aeroporto.
Na Polónia, as tentativas de contrabando, mesmo de alguns quilogramas, já são consideradas uma "quantidade significativa" e estão sujeitas a sanções penais severas.
A Administração Fiscal Nacional da Mazóvia efetua regularmente controlos para impedir o contrabando de drogas, armas e mercadorias ilegais.
Os agentes do KAS recordam que a responsabilidade pelo conteúdo da bagagem transportada é sempre do seu proprietário, mesmo que este afirme não ter conhecimento do que é.
O caso é conduzido pelo Serviço Fiscal e Aduaneiro da Mazóvia, em Varsóvia, sob a supervisão doministério Público do distrito de Varsóvia-Ochota.